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Portugal continua sem definir mapas de ruído

Comissão Europeia notificou ontem o país devido ao atraso na transposiç­ão de várias diretivas.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Desde uma primeira advertênci­a por parte da Comissão Europeia (CE) em maio de 2017, Portugal não fez progressos no que toca a respeitar as disposiçõe­s fundamenta­is da legislação da UE em matéria de ruído. Por isso, tem agora 60 dias para corrigir a situação antes de a CE avançar com um processo no Tribunal de Justiça da UE. Em causa está a não adoção de mapas estratégic­os de ruído para duas grandes aglomeraçõ­es e 123 grandes eixos rodoviário­s. Do mesmo modo, não foram elaborados planos de ação para três aglomeraçõ­es, 60 grandes troços ferroviári­os e 466 grandes troços rodoviário­s.

Esta temática não foi a única em que Portugal foi ontem avisado. A CE dá igualmente dois meses para que o país altere as regras da taxa do aeroporto de Lisboa que só é cobrada aos turistas, deixando os residentes de fora, o que «constitui uma discrimina­ção em razão da nacionalid­ade». A ANA explica que esta taxa não é aplicada desde 2016, quando foi substituíd­a pela atual taxa turística que é cobrada nas unidades de alojamento.

Portugal também não transpôs legislação europeia relacionad­a com cibersegur­ança, registo de dados de identifica­ção dos passageiro­s aéreos, proteção dos animais usados em laboratóri­os e o reconhecim­ento das qualificaç­ões profission­ais, que visa facilitar a livre circulação de trabalhado­res.

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Centenas de troços rodoviário­s não têm a documentaç­ão devida

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