A nomeação G
Agora é vê-los a chegarem-se à frente e a esforçarem-se para aparecerem na foto de conjunto com a recente nomeada. E, munidos de borracha, corrector e papel mata-borrão, a tentarem apagar tudo o que disseram e escreveram sobre a rendida Procuradora-geral da República (PGR) e a fazerem concordar novos discursos.
Não por terem dito coisas negativas ou desagradáveis. Antes pelo contrário. Gemeram o mais que puderam a tecer-lhe elogios. Mas queriam-na na cadeira de sonho com a firmeza que apostavam ela ter na mão, para levar por diante e até final. Asseveravam nela, e na sua continuidade, pois Joana Marques Vidal dava garantias que os grandes processos a decorrer nos tribunais, redundariam em incriminação forte e feia sobre pessoa bem definida, mais para obtenção de prazer e satisfação revanchista, do que decorrente da exigência de julgamento e de sentença superior séria e justa.
Porém a surpresa chegou com a nomeação de nova PGR. Da também mulher, Lucília Gago. Incansáveis, adoptam neo-posicionamentos e realinham-se para marcar presença e manter notoriedade, jurando virgem fidelidade se necessário.
No entanto, agitam consigo a criada áurea da substituída Procuradora-geral, por expiação de mandato, saída de lógica leitura constitucional e pretendem da Gago que seja a Joana 2.
Por mim, aposto que a avisada Lucília saberá ser autónoma, independente e vai fazer da Justiça magistral vara igual para todos.
É o que esperam dela os portugueses. Mas todos, repito!
Não se compreende como Carlos Costa está de pedra e cal como Governador do Banco de Portugal após o falhanço na supervisão do BES/GES.
Na tomada de posse do seu segundo mandato no Banco de Portugal, aquele que foi ex-vice-presidente do Banco Europeu de Investimento disse que: «A supervisão tem hoje pela frente uma insuficiência de valores e quadros institucionais».
Qualquer dia enterram-se os doentes, para se dar guarida ‘gourmet’ a quem nos procura.
Veja-se, a título de exemplo, o que se está a passar, no
Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/espinho, com os cuidados continuados atrasos no tratamento de doentes oncológicos, bem como em outros casos degradantes verificados no país, quer a nível laboral, quer no contexto especificamente hospitalar.