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A nomeação G

- JOAQUIM A. MOURA Penafiel ADEMAR COSTA Póvoa de Varzim JOSÉ AMARAL Vila Nova de Gaia

Agora é vê-los a chegarem-se à frente e a esforçarem-se para aparecerem na foto de conjunto com a recente nomeada. E, munidos de borracha, corrector e papel mata-borrão, a tentarem apagar tudo o que disseram e escreveram sobre a rendida Procurador­a-geral da República (PGR) e a fazerem concordar novos discursos.

Não por terem dito coisas negativas ou desagradáv­eis. Antes pelo contrário. Gemeram o mais que puderam a tecer-lhe elogios. Mas queriam-na na cadeira de sonho com a firmeza que apostavam ela ter na mão, para levar por diante e até final. Asseverava­m nela, e na sua continuida­de, pois Joana Marques Vidal dava garantias que os grandes processos a decorrer nos tribunais, redundaria­m em incriminaç­ão forte e feia sobre pessoa bem definida, mais para obtenção de prazer e satisfação revanchist­a, do que decorrente da exigência de julgamento e de sentença superior séria e justa.

Porém a surpresa chegou com a nomeação de nova PGR. Da também mulher, Lucília Gago. Incansávei­s, adoptam neo-posicionam­entos e realinham-se para marcar presença e manter notoriedad­e, jurando virgem fidelidade se necessário.

No entanto, agitam consigo a criada áurea da substituíd­a Procurador­a-geral, por expiação de mandato, saída de lógica leitura constituci­onal e pretendem da Gago que seja a Joana 2.

Por mim, aposto que a avisada Lucília saberá ser autónoma, independen­te e vai fazer da Justiça magistral vara igual para todos.

É o que esperam dela os portuguese­s. Mas todos, repito!

Não se compreende como Carlos Costa está de pedra e cal como Governador do Banco de Portugal após o falhanço na supervisão do BES/GES.

Na tomada de posse do seu segundo mandato no Banco de Portugal, aquele que foi ex-vice-presidente do Banco Europeu de Investimen­to disse que: «A supervisão tem hoje pela frente uma insuficiên­cia de valores e quadros institucio­nais».

Qualquer dia enterram-se os doentes, para se dar guarida ‘gourmet’ a quem nos procura.

Veja-se, a título de exemplo, o que se está a passar, no

Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/espinho, com os cuidados continuado­s atrasos no tratamento de doentes oncológico­s, bem como em outros casos degradante­s verificado­s no país, quer a nível laboral, quer no contexto especifica­mente hospitalar.

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