Portugal destaca-se nos direitos pessoais
País é dos poucos no mundo onde o progresso social superou a riqueza média criada por habitante.
Surgiu há poucos anos para, de forma concreta, medir até que ponto o crescimento económico tem sido inclusivo. Para isso tem em conta outros fatores que não os económicos, nomeadamente a riqueza criada (PIB). E, na sua edição de 2018, o Social Progress Index destaca Portugal como um dos países em que a evolução foi positiva, quando a tendência mundial foi precisamente no sentido contrário.
O relatório, consultado pelo Destak, coloca Portugal no 24º lugar do ranking mundial, com 85,36 pontos em 100 possíveis. A classificação é ainda melhor quando a comparação é feita com outros 15 países que apresentam um PIB semelhante: apenas a Eslovénia está melhor colocada. Por tudo isto, Portugal é considerado um high performer, ou seja, um estado onde a progressão social está acima do que seria expectável face às condições económicas.
E para isso contribui o excelente desempenho do país nalguns subgrupos específicos. É o caso dos direitos pessoais, onde ocupamos o 3º lugar a nível mundial graças aos direitos políticos, à liberdade de expressão e religião ou ao acesso à justiça. A inclusão, que passa pelo respeito das minorias, (12º lugar mundial) é outro parâmetro em destaque.
O acesso ao conhecimento básico (36º posto) ou à educação superior (38º) têm pior desempenho.