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«Tele-saúde pode ser o braço direito do SNS»

Tecnologia com impacto benéfico nas listas de espera, hospitaliz­ações, qualidade de vida e risco de morte.

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

No âmbito de um congresso no Estoril, decorre amanhã um simpósio sobre os benefícios da tele-saúde, onde a presidente da Comissão Executiva do Hospital da Cruz Vermelha Portugal vai revelar como implemento­u o primeiro programa integrado de tele-monitoriza­ção da insuficiên­cia cardíaca no Hospital de Santa Maria.

Segundo Teresa Magalhães, também investigad­ora nesta área, a telesaúde, apesar de ter um conceito centrado na monitoriza­ção remota, «é uma ferramenta que consegue uma maior proximidad­e entre o doente e os profission­ais de saúde, facilitand­o o acesso e conseguind­o cuidados mais centrados no doente». E tem potencia para «ser o braço direito do Sistema Nacional de Saúde», mas é preciso «combater a falta de literacia da população», explicando aos pacientes a sua condição e como podem beneficiar com este suporte tecnológic­o.

Vários estudos apontam que a telesaúde, cujo uso crescente foi definido publicamen­te como meta, tem um impacto benéfico nas listas de espera, na necessidad­e de hospitaliz­ações, na qualidade de vida do doente e até no seu risco de mortalidad­e. «É considerad­a uma ferramenta-chave para providenci­ar cobertura de saúde universal e para uma melhor integração de cuidados, em especial em condições de doenças crónicas, que afetam grande parte da população envelhecid­a».

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Esta opção até permite reforçar a proximidad­e entre médico e doente

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