Contrafação detetada por Portugal diminui
Mercadorias potencialmente perigosas já representam quase metade do material apreendido na UE. O nosso país teve uma queda de 9% nos casos e 85% nos artigos.
Ao longo de 2017, as autoridades aduaneiras apreenderam mais de 31 milhões de produtos contrafeitos e falsificados na fronteira externa da União Europeia (UE). Material que teria um valor de venda nas ruas superior a 580 milhões de euros e que é sobretudo originário da China: 73%.
Contudo, apesar da contrafação detetada ter diminuído no espaço comunitário (9% no número de casos e 24% no número de artigos), as autoridades estão preocupadas com o facto de as mercadorias potencialmente perigosas para uso quotidiano representarem uma percentagem muito mais elevada de todas as apreensões: 43% das falsificações eram produtos de saúde, medicamentos, brinquedos e produtos elétricos.
Continuam a ser os produtos alimentares a principal categoria das apreensões (24%), seguindo-se os brinquedos (11%), os cigarros (9%) e a roupa (7%). Portugal segue a tendência e também regista uma diminuição da atividade fraudulenta detetada. O relatório ontem divulgado, e que o Destak consultou, dá conta de 182 casos notificados por Portugal, uma redução de 9% face aos 200 de 2016. FOGOS DE JUNHO DE 2017
A queda é muito mais acentuada no número de artigos contrafeitos em particular. Foram registados 126 594 produtos falsificados nas fronteiras externas a cargo de Portugal em 2017, quando um ano antes tinham sido 855 617. Uma redução de 85%, que é a 6ª mais elevada na UE.