A marcha lenta da ferrovias
Desta vez o programa televisivo Prós & Contras, do cal RTP1, foi feito a partir do Auditório do Centro das Artes de Sines, com o tema “A marcha lenta da ferrovia”.
Foi dada a palavra a várias personalidades do Estado Central, do Poder Local e das Universidades.
Falou-se do estado calamitoso a que a ferrovia chegou, como corolário do continuado abandono e desinvestimento no sector por parte do Estado.
Foi dito que o material circulante é o segundo pior do continente europeu, pelo que há países que têm na sucata composições melhores às que estamos a usar.
Ventilou-se a bitola que não corresponde ao padrão usado em toda a Europa, bem como se aflorou lacunas muito graves.
Que houve abandono grosseiro de muitos ramais e linhas, deixando as populações apeadas, pelo que, tal como era conhecida a CP - Comboios de Portugal, a mesma já não existe, pois está completamente desmembrada.
Pior ainda, se a CP - Comboios de Portugal é muitíssimo deficitária por natureza, por prestar (algum) serviço público, o mesmo não acontece com os operadores privados e suas subconcessões a si coligados, uma vez que são estes os que ficam com os lucros.
A título de curiosidade, na década de 60 do século passado, a CP - Comboios de Portugal era pujante e tudo andava sobre carris. Assim, até havia uma
De lembrar que o Afeganistão é o país do mundo onde mais jornalistas são mortos no exercício da sua nobre profissão.