Sobre as democracias
As democracias devem albergar todos os credos políticos e religiosos. Contudo, nenhum credo deve atentar contra elas, a menos que sofra as consequências daí advindas.
Também ninguém pode servir-se delas para impor desígnios ditatoriais, mesmo que atinja o poder pelo voto popular.
Isto é, não pode valer-se da insatisfação popular usando sofismas que se apelidam de populismos.
No entanto, muitas dessas atitudes antidemocráticas só vingam porque aqueles que deviam representar condignamente as democracias também se enredaram nas teias criminosas e corruptas daqueles que querem a subjugação dos povos através do terror e do medo, fazendo crer que a ordem, a segurança e o progresso só são possíveis nas ditaduras.
Nos dias de hoje, mais do que nunca, um hipotético salvador pode vir a ser o carrasco daqueles que o elegeram para os representar.
O Real Madrid é um clube sério, histórico e adulto que não se meteria em assuntos destes.
Os media deviam rodear-se também de maiores cuidados e não avançar com “branqueadores de crime” à laia de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa ou de comentadores de televisão.
Qualquer pessoa com dois dedos de testa percebe que os advogados do “alegado violador” [Cristiano Ronaldo] vão tentar tudo e por todos os meios desvirtuar, esvaziar e descredibilizar as provas deste caso, e a respetiva [alegada] vítima que fez despoletar todo o polémico caso.
Só os alienados pelo craque português fabricado é que embalam na fantasia da invenção, tal como mulheres invejosas e ciumentas por não estarem no papel da Kathryn Mayorga.