Ambiente político sobe 67% desde 2013
Reputação externa de Portugal melhorou 10 pontos no espaço de cinco anos. Avaliação interna da situação política passou de 26,8 para 44,8 (em 100 possíveis)
Ética e transparência governativa, a implementação de medidas sociais e económicas progressivas, a qualidade dos produtos e serviços produzidos em Portugal, a valorização da educação por via das universidades portuguesas, os avanços na tecnologia, a segurança, a beleza geográfica e a simpatia das pessoas. Estes são alguns dos atributos que os estrangeiros mais valorizam em Portugal.
No Country Reputation Report, estudo que analisa anualmente as reputações de 60 países nas áreas social, política e económica, Portugal alcança 71,9 pontos em 100 possíveis, . Um resultado que permite o 17º lugar num ranking que é liderado por Suécia, Finlândia e Suíça. Praticamente não se verificam diferenças este ano face a 2017 (71,8 pontos e o mesmo 17º lugar), mas a evolução é positiva face a 2013: 61,6 pontos e 19ª posição na tabela.
Segundo os dados a que o Destak teve acesso, a avaliação interna não é tão positiva. Nos mesmos 100 pontos possíveis, os portugueses dão 65,5 pontos à reputação do seu país, restultado de uma evolução constante desde 2013, quando se verificavam 51,7 pontos. O salto maior foi de 2015 (55,7) até aos dias de hoje.
Os portugueses estão mais satisfeitos com o ambiente social, a que dão 86 pontos. Já o ambiente económico é o que registou o menor aumento percentual no espaço de cinco anos: passou de 55 em 2013 para 65 em 2018. No mesmo período, a grande diferença deu-se no ambiente político, que melhorou consideravelmente desde que a geringonça viabilizou um novo Governo. De 2013 (26,8) até 2015 (30,2) a subida foi residual, acelerando a partir daí: 38,1 em 2016; 41 em 2017; e 44,8 em 2018. Ou seja, no espaço de cinco anos, o ambiente política melhorou 67%.
Por último, a beleza do país e a qualidade dos produtos e serviços produzidos são as qualidades mais destacadas pelos portugueses, enquanto os estrangeiros privilegiam a educação e a ética e baixa corrupção.