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Benfica dividiu o jogo durante uma hora, mas depois só Vlachodimos foi evitando a derrota que se concretizou e que complica (muito) o apuramento para os oitavos
GRUPO E juntou jogadores experientes e só vê a baliza adversária. Por isso chegou ao intervalo com 60% de posse de bola. Mas o Benfica estava bem organizado (a dupla Jardel-conti funcionou relativamente bem e Fejsa recuperou dos problemas físicos) e saía rápido e incisivo para o ataque, sobretudo através de Rafa.
Por isso, o 1º tempo acabou com equilíbrio nos remates (o Benfica tinha 10 contra 8 do adversário), embora os holandeses tivessem mais iniciativa. Uma tendência que não só se manteve na 2ª parte como se acentuou perigosamente.
Se foi Conti quem brilhou mais nos 45 minutos iniciais, ao evitar um golo em cima da linha de baliza, na etapa complementar Vlachodimos reivindicou o estatuto de estrela. O guarda-redes teve um punhado de defesas incríveis, uma delas quase extraterrestre, aos 74’.
A única ocasião criada pelo Benfica nesta fase foi aos 62’, num remate de Seferovic, e a partir daí a equipa recuou em demasia. Talvez não por vontade própria – Rui Vitória recusara jogar para o pontinho... – mas do banco não surgiu nada que evitasse a queda das águias – só a entrada (positiva) de Gabriel não chegou. E as oportunidades sucederam-se para o Ajax até que Vlachodimos foi traído por um desvio da bola em Grimaldo.