Nova era bancária
Aatividade de Intermediação de Crédito está a sofrer alterações estruturais suportadas num decreto-lei que estabelece os requisitos de acesso à atividade, o que implica, entre outras coisas, que estas empresas estejam registadas junto do Banco de Portugal (BDP). A lei obriga que este processo de registo dos intermediários que já atuavam no mercado, ocorra até ao final do ano, pois caso contrário não podem continuar a atividade até que o BDP se pronuncie. A Reorganiza já tem a sua autorização concedida, o que nos confere uma garantia de qualidade na prestação do serviço, que tanto nos orgulha. É importante percebermos os movimentos que estão a acontecer no mercado bancário em Portugal (e pela Europa em geral). Nomeadamente, o facto da disseminação da internet e as constantes melhorias tecnológicas implicarem que o cliente bancário já não se contente com o tratamento dos balcões. As agências são importantes, e para alguns clientes ssão a melhor opção, mas para a maioria dos clientes bancários as soluções de mobile banking e os canais digitais são a forma privilegiada de tratar estes assuntos. Assim sendo, a generalidade dos intermediários de crédito posiciona-se também na via digital como uma peça essencial para agilizar as relações entre clientes e bancos. Os eventuais receios de segurança que os clientes poderiam ter em partilhar informação sensível com os intermediários de crédito, deixam de ter razão de existir sempre que estejam a relacionarse com um intermediário de crédito registado pelo BDP. É importante que os clientes tenham presente que a nossa avaliação também passa por critérios qualitativos, que nos exigem manter níveis de serviço de excelência. Que esta nova lei seja benéfica sobretudo para os clientes que, tantas vezes, consideram-se numa situação de fragilidade na relação com o banco.