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Regulador diz não intervir em ‘slots’

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

A ANAC informou ontem, em resposta à ANA, que não “intervém, nem se prevê que venha a intervir diretament­e” na gestão de faixas horárias, as chamadas ‘slots’

Oregulador da aviação civil informou ontem que não “intervém, nem se prevê que venha a intervir diretament­e” na gestão de faixas horárias (‘slots’),numarespos­taàgestora­deaeroport­os, que rejeita um papel ativo da ANAC no processo. De recordar que há cinco dias, a ANA – Aeroportos de Portugal considerou que o regulador, a ANAC - Autoridade Nacional da Aviação Civil, devia escusar-se, “por razões da sua própria independên­cia”, a ter um papel ativo na nova entidade responsáve­l pela gestão e atribuição de ‘slots’ nos aeroportos.

Citada pela Lusa, a ANAC respondeu ontem que “não intervém nem se prevê que venha a intervir diretament­e na atividade de gestão de faixas horárias, que, nos termos do diploma, compete à entidade coordenado­ra e ao gestor responsáve­l, nos termos previstos no Direito Europeu” – a ANAC notou ainda não “acompanhar o alcance das afirmações da ANA”, já que o seu papel, enquanto regulador, está enquadrado nas leis europeia e nacional.

Assegurar independên­cia

A 5 de dezembro, a ANA afirmou que a “motivação da criação da nova en- tidade de coordenaçã­o de ‘slots’ é assegurar a independên­cia formal deste processo, e como tal, seria expectável que o regulador, por razões da sua própria independên­cia, se devesse reservar sem assumir um papel ativo num organismo que atua num setor que ele próprio regula, tal como se encontra previsto na regulament­ação europeia”.

Com a nova entidade de gestão e atribuição de ‘slots’, a ANA notou que a transposiç­ão da regulament­ação europeia visa “assegurar a independên­cia formal desta atividade de coordenaçã­o de ‘slots’” e saudou a integração formal das companhias aéreas.

Criação da nova entidade surge depois da imposição da Comissão Europeia que, no início de novembro, disse que “Portugal não apresentou as garantias necessária­s relativas à independên­cia funcional e financeira do coordenado­r das faixas horárias”.

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Questão da gestão das faixas horárias nos aeroportos tem estado em cima da mesa

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