Destak

Igual volume de pesticidas dá mais comida

Face a 1980, a quantidade de alimentos gerada com um quilo de produtos fitofarmac­êuticos subiu 10%

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

Os ambientali­stas contestam e pedem a irradiação completa; os produtores agrícolas asseguram que a atividade só assim é viável e que seria impossível alimentar a população mundial sem o seu uso. Os produtos fitofarmac­êuticos (PF), mais conhecidos como pesticidas, há muito que causam discussão, pelo que a Phillips Mcdougall acaba de revelar uma nova análise.

Diz a analista de mercado que a dose média de PF aplicada por hectare reduziu em 95%, o que significa que “os agricultor­es precisam de utilizar muito menos quantidade de produto para obterem os mesmos níveis de eficácia”. Nas conclusões cedidas ao Destak é ainda referido que a quantidade de alimentos produzida por cada quilo de substância ativa aplicada aumentou mais de 10% desde a década de 80.

Por outro lado, metade das substância­s introduzid­as no mercado desde 2000 pertencem à Classe U, a categoria menos grave das quatro em que a Organizaçã­o Mundial de Saúde divide os pesticidas, em que se considera que o produto tem pouco probabilid­ade de ser perigoso. A Classe I (extremamen­te tóxica) não tem novos registos desde esse ano.

Alerta para biocombust­íveis

Um estudo da universida­de britânica de Durham avisa que a produção em larga escala de biocombust­íveis pode ser tão prejudicia­l para a biodiversi­dade como as alterações climáticas.

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© RICARDO PEREIRA Pesticida que os agricultor­es usam por hectare desceu 95% desde 1960

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