Igual volume de pesticidas dá mais comida
Face a 1980, a quantidade de alimentos gerada com um quilo de produtos fitofarmacêuticos subiu 10%
Os ambientalistas contestam e pedem a irradiação completa; os produtores agrícolas asseguram que a atividade só assim é viável e que seria impossível alimentar a população mundial sem o seu uso. Os produtos fitofarmacêuticos (PF), mais conhecidos como pesticidas, há muito que causam discussão, pelo que a Phillips Mcdougall acaba de revelar uma nova análise.
Diz a analista de mercado que a dose média de PF aplicada por hectare reduziu em 95%, o que significa que “os agricultores precisam de utilizar muito menos quantidade de produto para obterem os mesmos níveis de eficácia”. Nas conclusões cedidas ao Destak é ainda referido que a quantidade de alimentos produzida por cada quilo de substância ativa aplicada aumentou mais de 10% desde a década de 80.
Por outro lado, metade das substâncias introduzidas no mercado desde 2000 pertencem à Classe U, a categoria menos grave das quatro em que a Organização Mundial de Saúde divide os pesticidas, em que se considera que o produto tem pouco probabilidade de ser perigoso. A Classe I (extremamente tóxica) não tem novos registos desde esse ano.
Alerta para biocombustíveis
Um estudo da universidade britânica de Durham avisa que a produção em larga escala de biocombustíveis pode ser tão prejudicial para a biodiversidade como as alterações climáticas.