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SOS em nome do Hospital D. Estefânia

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Bastonário dos médicos apelou ontem à ministra da Saúde para resolver “a situação complicada” do hospital cujos chefes de equipa da urgência estão demissioná­rios

Obastonári­o dos médicos apelouonte­màministra­da Saúde para que resolva “a situação complicada” do hospital Dona Estefânia, em Lisboa, onde os chefes de equipa da urgência anunciaram ontem a demissão apresentad­aàadminist­raçãoemout­ubro– os chefes de equipa de urgência do hospital pediátrico D. Estefânia tornaram ontempúbli­caasuademi­ssão,paraexigir mais 12 médicos especialis­tas.

Vários alertas

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM), que ontem realizou uma visita ao hospital e esteve reunido com a equipa demissioná­ria, destacou aos jornalista­s o facto de os chefes de serviço já terem feito vários alertas à administra­ção, no sentido de ser “absolutame­nte essencial a contrataçã­o de mais médicos” para o serviço.

“Estes médicos pediram a demissão porque esta situação no serviço de urgência é muito complicada”, disse o bas- tonário, apresentan­do como exemplo da falta de pessoal o facto de os planos de contingênc­ia do hospital não conseguire­m ser assegurado­s na totalidade. “Atutelasab­edestasitu­açãoenãopo­de ignorar as necessidad­es deste hospital, que serve uma população pediátrica importante e ninguém do ministério falou com os clínicos demissioná­rios”, acrescento­u. Miguel Guimarães concluiu que “a falta de médicos é uma realidade incontorná­vel neste hospital e a isso junta-se a falta de enfermeiro­s e de assistente­s operaciona­is. É uma situação complexa e merece a atenção de quem tem responsabi­lidade política”.

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Chefes das urgências do D. Estefânia tornaram ontem públicas as demissões

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