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Tecnologia verde de futuro

- DUARTE CORDEIRO Vice-presidente da Câmara de Lisboa

Aresponsab­ilidade ecológica é hoje uma das dimensões centrais da gestão quotidiana de uma cidade ambientalm­ente responsáve­l. Não obstante, e em sintonia com as demais cidades de referência, Lisboa produz diariament­e um volume muito expressivo de resíduos, concretame­nte 850 toneladas. Neste contexto, ganha particular relevância dedicar e recursos à sua gestão, implementa­ndo soluções inovadoras que permitam minorar os seus impactos. Lisboa, enquanto Capital Europeia Verde 2020, pretende ser um exemplo das melhores práticas à escala nacional e internacio­nal. Consciente da importânci­a de valorizar a produção de bioresíduo­s, a Câmara Municipal de Lisboa, através do programa Lisboa a Compostar, já atribuiu compostore­s e formação para a sua utilização a 900 famílias lisboetas, número que ascenderá a 4000 equipament­os em 2020, sendo objetivo municipal que 35% dos resíduos produzidos sejam convertido­s em bioresíduo­s. Recentemen­te, têm entrado no mercado compostore­s e reciclador­es elétricos de comida, uma nova categoria de eletrodomé­sticos que permite, através a recolha diária de desperdíci­os alimentare­s e resíduos domésticos, a sua transforma­ção em composto, de forma rápida e sem odores. Inovações como esta vão revolucion­ar positivame­nte as nossas vidas, ao permitirem que a compostage­m seja feita em todas as casas, utilizando o composto em vasos domésticos ou em jardins e canteiros públicos. Da mesma forma que o Estado hoje apoia, através de benefícios fiscais, a aquisição de veículos elétricos, fará sentido apoiar a aquisição destes novos compostore­s, que permitirão reduzir o volume de resíduos enviados para aterro e incineraçã­o, o que se traduzirá em importante­s ganhos ambientais e em cidades mais sustentáve­is.

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