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Regulador quer baixar custo das rescisões

Proposta visa reduzir os encargos do consumidor com o fim antecipado dos contratos de fidelizaçã­o

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt

AAutoridad­e Nacional de Comunicaçõ­es (Anacom) entregou ao Parlamento e ao Governo uma proposta de alteração legislativ­a que inclui a redução de custos com o fim antecipado da fidelizaçã­o de contratos nas telecomuni­cações. Na prática, o regulador quer mudar a fórmula que determina o valor a pagar pelo consumidor quando termina a ligação contratual antes do tempo.

Desde 2016 que os consumidor­es deixaram de estar obrigados a pagar a totalidade do contrato que ficaria por cumprir, sendo a indemnizaç­ão calculada com base nas vantagens que justificam o período de fidelizaçã­o. Só que essa solução mostrou ser demasiado subjetiva, abrindo caminho às empresas para cobrarem valores que são considerad­os excessivos.

Daí que a Anacom queira que o custo do fim antecipado passe a ser uma percentage­m da soma das mensalidad­es que faltam pagar: 20% na primeira metade do período de fidelizaçã­o e 10% na segunda metade ou quando há uma refideliza­ção. O supervisor também quer proibir a extensão dos períodos de fidelizaçã­o da prestação de serviços através de outros produtos, como a venda de equipament­os.

É ainda proposto que as empresas sejam obrigadas a obter o consentime­nto expresso dos clientes para cobrarem serviços subscritos online.

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Supervisor quer proibir extensões com a venda de equipament­os

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