Santana Lopes e o novo partido Aliança
Confesso que não esperava que este conhecido e lendário social-democrata, em tempos ‘braço direito’ do saudoso Francisco Sá Carneiro, viesse a criar este partido.
No meu ponto de vista, Pedro Santana Lopes, a caminhar para as sete décadas de vida, tem peso apenas junto dos comentadores políticos portugueses, que o fazem maior do que ralmente é.
Certamente que ninguém se esquece que foi um politico que não completou os mandatos para os quais foi eleito.
Dei uma vista de olhos, nas televisões, aos trabalhos do primeiro congresso do seu Aliança e fiquei estupefacto com estas palavras de Santana
Lopes: “O Aliança quer ser alternativa à actual frente de esquerda”.
O tempo o dirá, em ano de três eleições. Pedro Santana Lopes, sabe muito bem que o seu objectivo é coligar-se com o CDS-PP de Assunção Cristas, só que este partido, com certeza absoluta, obterá melhores resultados que o seu EX-PSD.
Em politica, o que parece é... e Pedro Santana Lopes sabe que sim! Londres, Paris e Berlim devem lembrar-se da ajuda recebida após a II Guerra Mundial. Quando o Muro de Berlim caiu, os que hoje clamam contra os refugiados gritaram vivas à liberdade e à democracia. (...)
Vejamos, pois, dois casos impensáveis e verdadeiramente negativos, que vão ao encontro do que acima introduzimos.
Como é possível e admissível a iminência de uma nova recapitalização no Novo Banco de mais de mil milhões de euros, que perfaz cerca de sete mil milhões injectados a fundo perdido desde 2014, sem se saber a quem pedir contas?
E como é tolerável manter o crónico saldo negativo da balança comercial, que se agrava a olhos vistos? Só em 2018 importamos mais 17 000 milhões de euros do que o montante exportado em igual período.
Não querendo ser ave de mau agoiro, penso que o nosso amanhã continuará pouco brilhante, tendo em conta tais desestabilizadas contas, sempre dependentes da vontade alheia e da usura, roçando caminhos abismais.