Devia ser uma moção um de auto-censura
A moção de censura ao Governo a apresentar pelo CDS, na Assembleia da República, é uma irrelevância política e ‘eleiçoeira’ encenação folclórica que nada traz de novo. Um nado-morto!
Nesta legislatura já é a segunda tentativa falhada. A sua líder diz que é poupadinha, mas esta banalização (moção) irá ocupar o Parlamento durante quatro horas, para nada. Aliás, vai-nos à carteira.
Caso houvesse alguma higiene política nesta gente, apresentavam uma moção de auto-censura, sendo uma oportunidade para fazerem mea-culpa pelas contundentes malfeitorias anteriormente praticadas. Agora, exigem tudo o que ajudaram a destruir (!).
A escassos meses das eleições legislativas, o CDS irrisoriamente ficará só a votar a sua moção.
Está extremado à direita e a iniciativa é para tirar o tapete e disputar o lugar ao seu colega siamês, o PSD. (...)
A proliferação de partidos radicalizados à direita também contribuiu para
Este número é tão-só tacticismo político inócuo, que nada tem que ver com as necessidades do Povo.
A líder popular, Assunção Cristas, tem feito severas críticas ao (residual) SNS - Serviço Nacional de Saúde.
Quer melhorá-lo? Robustecê-lo? Não! Tentará esvaziá-lo para o entregar à gula mercantilista da medicina privada.
Jamais esqueceremos: no nascimento do SNS, em 1979, o CDS votou contra! Votaram pelo não acesso dos mais pobres à saúde pública… auto-intitulam-se de democratas-cristãos, sendo esta negação anti-cristã!!
Esta moção foi tiro nos seus pés.