A família ao poder!
Afamília é o elemento fundador da sociedade. Todos o sabemos desde pequeninos. Nos tempos de outrora, antigos e cinzentos, utilizava-se apenas o singular. A família era a família. A modernidade trouxe-nos o plural. Falamos de famílias, de diversos tipos ou géneros, ou de géneros ou tipos de famílias. No caso concreto, saúda-se vigorosamente que a vivencia familiar seja acolhida, de forma clara e sem preconceitos, nos areópagos do poder. António Costa remodelou e reuniu no novo Conselho de Ministros Pai e Filha, como anteriormente fizera com Marido e Mulher. Já não falo de afectos vários e proximidades diversas. Apenas deste espírito de natividade que emerge no Governo. Um exemplo para a sociedade. De conciliação entre o trabalho e a família, de optimização das lealdades parentais, filiais, conjugais e outras. De poupança do erário público em casas de função e, quiçá, em carros e motoristas. De satisfação e felicidade no exercício funcional, todos a remar para o mesmo lado e todos solidários no resultado. O País pode não ter ficado bem servido. Mas fica com a certeza que, leitos conjugais há em que o Estado se deita e mesas de jantar em que o Estado refeiçoa. Ou seja, temos famílias que incorporam o Estado. Poucas, é verdade. A maioria, novas ou velhas, sofrem com ele. Mas pronto. Pode ser um começo! O autor opta por escrever de acordo com a antiga ortografia