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Catalunha sofre repressão espanhola

- LOLA SÁLMERON Barcelona ADEMAR COSTA Póvoa de Varzim

O julgamento dos nossos líderes políticos catalães teve início no passado dia 12 de Fevereiro.

São acusados de rebelião (um crime envolvendo luta armada ou violenta) e sedição (uma revolta em massa pela força ou fora da lei).

A 1 de outubro de 2017 mais de dois milhões de pessoas foram votar num referendo para a nossa independên­cia. A Catalunha faz agora parte de Espanha, mas é uma nação com mais de mil anos de história, com a sua própria cultura, língua e forma de ser, muito diferentes das de Espanha.

Nós, catalães, sempre sofremos muitas limitações por parte da Espanha em relação às políticas sociais, económicas, culturais e de gestão fiscal ....

Depois da Guerra Civil Espanhola, durante a ditadura de Francisco Franco (1939-1975), os catalães sofreram uma grande repressão. E hoje, 40 anos após a morte de Franco, o seu espírito continua vivo nos partidos de direita, que se disfarçam de democratas, mas governam como se estivessem nesse tempo.

O Governo espanhol deixou claro que não permitiria que os cidadãos catalães votassem e, alguns dias antes do referendo, fez uso de toda uma manobra repressiva, efectuando buscas em diferentes instituiçõ­es e prendendo altos funcionári­os do Governo regional catalão. E, no dia do referendo, tentaram impedir a votação pela força, apesar de se estar a realizar pacificame­nte.

O resultado foi um “Sim” de 90% à independên­cia. Mas foi um dia

O povo catalão precisa de ser ouvido.

A Escola Secundária Eça de

Queiroz quedou-se por um ‘heróico’ 42º lugar. Contudo, a escola poveira realizou 854 exames!

As médias das escolas portuguesa­s são comparadas no incomparáv­el! Os primeiros 30 lugares são ocupadas por escolas privadas.

Não é novidade que o ensino privado “beneficia” os seus alunos inflaciona­ndo as notas .Não é novidade que a lógica do ensino privado é o lucro.

“É importante conhecermo­s os resultados, mas estes têm de ser cuidadosam­ente tratados para que não estejamos a comparar realidades não comparávei­s e a tirar conclusões erradas”, disse Guilherme D’ Oliveira Martins, ex-ministro da Educação.

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