Escolas vão ter mais 1.067 trabalhadores
Diretores escolares poderão recorrer a uma bolsa de funcionários para substituir aqueles que estão de baixa médica. PSP regista menos ocorrências criminais
OMinistério da Educação recebeu luz verde do Ministério das Finanças para contratar 1.067 funcionários para as escolas. Estes assistentes operacionais terão contrato por tempo indeterminado, ou seja, não são tarefeiros com um vínculo precário.
Apesar das queixas recorrentes dos diretores escolares de que têm falta de auxiliares – inclusive, está a decorrer um levantamento a nível nacional – o ministro da Educação assegurou que está a ser cumprido o rácio de trabalhadores por escola definido por lei. Mas Tiago Brandão Rodrigues reconheceu a existência de um problema relacionado com as baixas médicas.
Por isso, o Governo vai criar uma bolsa de funcionários a que as escolas podem recorrer para substituir os seus trabalhadores que estão de baixa. A ideia é evitar os concursos morosos para contratação de profissionais. O ministro explicou, após o Conselho de Ministros de ontem, que parte dos 1.067 funcionários a contratar serão colocados nesta bolsa, mas não especificou quantos.
Não há uma data definida para a entrada em funções destes novos tra- balhadores, mas Tiago Brandão Rodrigues espera que os concursos sejam lançados o mais brevemente possível. O governante salientou ainda que já apetrechou as escolas com mais de 2.500 assistentes operacionais na atual legislatura.
Operação Stop Bullying
A PSP registou 1.898 ocorrências criminais em meio escolar no ano letivo 2017/18. Os dados revelados ontem representam uma descida face ao verificado em 2016/17 (1.903) e em 2015/16 (2.015). As ofensas corporais (1.285) foram a principal ocorrência, registando-se ainda 613 situações de injúria e ameaça.
A partir de 1 de março, no âmbito da operação Stop Bullying, a PSP vai realizar ações de sensibilização junto das escolas do segundo e terceiro ciclos do ensino básico, bem como do ensino secundário, de todo o país.