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Rotação baixa chega para o apuramento

Benfica não deslumbrou no segundo jogo com o Galatasara­y mas nunca teve a qualificaç­ão em risco. Leque de adversário­s para a próxima ronda impõe respeito

- JOÃO MONIZ jmoniz@destak.pt GALATASARA­Y

Sem emoção, pela positiva ou pela negativa. Assim se apurou ontem o Benfica para os oitavos de final da Liga Europa, garantindo que Portugal continua representa­do na prova depois da eliminação do Sporting (ver notícia em baixo). Bruno Lage não poupou muitos jogadores, mas também nunca exigiu o ritmo alto que tem sido imagem de marca desde que assumiu o comando técnico. E dessa espécie de pacto de não agressão resultou o primeiro empate do seu reinado.

A postura encarnada de maior contenção teve na dupla do miolo o seu expoente máximo. Florentino e Gedson preocupara­m-se sempre mais em não expor a sua retaguarda do que em criar desequilíb­rios ofensivos. Como a isso juntou-se uma menor propensão atacante dos laterais, basicament­e o Benfica foi criando perigo em recuperaçõ­es de bola e as consquente­s saídas rápidas.

E se o intervalo chegou com três oportunida­des para os encarnados e nenhuma situação de perigo na área de Vlachodimo­s, o Galatasara­y foi ganhando ascendente ao longo da 2ª parte. Os turcos nunca chegaram a reabrir a eliminatór­ia, mas ficava a sensação de que isso poderia acontecer se marcassem um golo. Pressentin­do isso, Lage foi ao banco buscar Jonas, Rafa e Gabriel, mais para refrear o adversário do que para matar o jogo. E a estratégia resultou.

O Benfica fica hoje, às 12h, a saber com quem disputa os oitavos de final, fase em que estão oito equipas dos quatro principais campeonato­s europeus (ver tabela). Chelsea, Arsenal, Nápoles ou Sevilha serão, ainda assim, os mais indesejado­s

“Em determinad­a altura jogámos com o resultado, mas podíamos ter tido um pouco mais de bola”

BRUNO LAGE Treinador do Benfica

do desplicent­e Funes Mori (o irmão do avançado que um dia passou pelo Benfica) para correr meio campo e atirar a contar. Para trás ficavam três ou quatro lances de perigo do Villarreal, com Salin em bom nível.

No reatamento, depressa o Sporting desbaratou a graça que lhe caíra no colo. Já com amarelo, Jefferson teve uma entrada descuidada e colocou-se a jeito de ser expulso. A jogar com menos um, o Sporting limitou-se a defender e acabou por sofrer um golo quando o Villarreal foi buscar os titulares ao banco.

Mesmo ao cair do pano, Dost teve nova chance caída do céu, mas desta vez o remate foi ao lado.

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André Almeida foi um dos titulares que, desta vez, não teve descanso
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