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Política fiscal mais favorável da AML

- JOÃO PAULO SARAIVA Vice-presidente da Câmara de Lisboa

Uma política fiscal atrativa e estável é condição essencial para transmitir confiança às pessoas, famílias e organizaçõ­es, captando investimen­to para a cidade, criando emprego e dinamizand­o a economia. Consciente disto, a Câmara de Lisboa aprovou em 2012 uma base de receita fiscal que lhe permite ter os impostos e taxas mais baixos da Área Metropolit­ana de Lisboa (AML). Opção bem clara, a pensar nas famílias e empresas, que em termos numéricos, e só no que toca a IRS, representa uma devolução aos munícipes de mais de 246 milhões, até 2021. Lisboa continua com o IMI mais baixo permitido por lei (0,3), acrescenta­ndo a este benefício ainda reduções pelo número de dependente­s do agregado. Só aqui estão mais 64 milhões de euros poupados aos contribuin­tes. As reduções abrangem também prédios arrendados ou com melhorias de eficiência energética. Por outro lado, há agravament­os para prédios degradados e devolutos. Ajustes que vão ao encontro da preocupaçã­o do município em matéria de habitação e na disponibil­ização de casas, bem como com o investimen­to feito em renda acessível.

Em matéria de IRS, a CML torna, em 2020, a fazer a maior devolução aos munícipes. São cerca de 31 milhões que permanecem nas poupanças das famílias, em linha com o que tem acontecido nos últimos anos. Por outro lado, nas tarifas de saneamento e resíduos urbanos, Lisboa está também com os valores mais reduzidos da AML. Em termos de comparação, para consumo doméstico de 10 m2, um agregado pagará 10,36€, quantia que sobe para 18,98€ no concelho com média mais alta. Estas tarifas são ainda bonificada­s para alguns ramos de atividade, pelas caracterís­ticas específica­s na dinâmica económica local. Os impostos têm de assumir uma base estrutural estável, para permitir investir na cidade prosseguin­do políticas socialment­e responsáve­is.

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