Menos acidentes e mortos em 2020
Relatório da ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária aponta menos 4.531 acidentes com vítimas e menos 63 mortos em 2020 face a 2019
Portugal registou menos acidentes rodoviários, vítimas mortais, feridos graves e ligeiros nos primeiros cinco meses do ano, face ao mesmo período de 2019. Os dados constam do relatório anual da sinistralidade rodoviária no continente realizado pela ANSR – Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Neste período, ocorreram 9.297 sinistros, que fizeram 131 mortos e provocaram 618 feridos graves e 10.826 feridos ligeiros. Face ao período homólogo de 2019, este ano registaram-se menos 4.531 acidentes com vítimas e menos 63 mortos. Também se verificou uma melhoria relativamente ao número de feridos, com menos 226 feridos graves e menos 5.824 feridos ligeiros.
A ANSR salienta que os resultados dos primeiros cinco meses do ano representam “uma melhoria nos principais indicadores de sinistralidade” face ao período homólogo de 2019, com destaque para o período em que vigorou o Estado de Emergência, imposto pela pandemia, e que com a consequente diminuição do tráfego, registou “um acentuado decréscimo em todos os indicadores de sinistralidade”. Durante este período – entre
EDUCAÇÃO os dias 19 de março e 2 de maio –, os acidentes com vítimas tiveram um decréscimo de 63,8% e houve menos 48,7% de mortos.
De salientar que em 61,8% dos casos de vítimas mortais, estas eram os próprios condutores, 21,4% eram peões e 16,8% passageiros. Já no que toca a situações de atropelamento, morreram menos quatro pessoas (-13,3%) e registaram-se menos 89 feridos graves, o que corresponde a uma percentagem a rondar os 48,6%, destacou o mesmo relatório, divulgado ontem.
Menos infrações
No que diz respeito a infrações – sendo o excesso de velocidade a mais comum detetada pelas autoridades –, a ANSR destacou uma diminuição de todos os tipos, “nalguns casos, superior a 80%, como aconteceu com a condução sob o efeito de álcool, uso de telemóvel e não utilização de cintos de segurança”.