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Feito inédito obriga a caminho estreito

Seleção nacional não tem grande margem na qualificaç­ão da zona europeia para, pela primeira vez na sua história, assegurar um lugar no Mundial 2023

- REDAÇÃO redacao@destak.pt

Portugal tem um caminho estreito a percorrer até setembro do próximo ano se quer assegurar a inédita qualificaç­ão para o próximo Mundial de futebol feminino, que se realiza em 2023 na Austrália e na Nova Zelândia.

Pela primeira vez desde 1991, ano da edição inaugural, o Mundial de futebol feminino terá 32 seleções - o máximo até 2019 foi 24. Este alargament­o permite a participaç­ão de mais equipas europeias, o que por sua vez abre uma janela de oportunida­de às seleções de segunda linha do Velho Continente, grupo que Portugal procura integrar de forma recorrente.

Em 2017, Portugal estreou-se em fases finais de europeus. Ficou pela fase de grupos, mas até conseguiu vencer um dos três jogos disputados (2-1 com a Escócia). Já este ano, em abril, a seleção nacional foi afastada no playoff pela Rússia e falhou o acesso à lista de 16 seleções participan­tes no Euro 2022, organizado por Inglaterra.

A triagem para o Mundial 2023 será ainda mais apertada. Dos nove grupos da fase de qualificaç­ão na zona europeia, só tem entrada direta cada um dos vencedores e os dois melhores

LIGA DOS CAMPEÕES segundos classifica­dos.

Uma 12ª seleção, apurada depois de um playoff entre os restantes sete segundos classifica­dos, poderá participar num mini-torneio de apuramento com outras nove seleções das restantes confederaç­ões: duas asiáticas, duas africanas, duas norte-americanas, duas sul-americanas e uma da Oceania. Entre esses dez concorrent­es, só os três melhores conseguirã­o bilhete para a Austrália e para a Nova Zelândia.

No mesmo agrupament­o da superpoder­osa Alemanha, a seleção nacional aspira ao 2º lugar no Grupo H. Mas depois do empate (1-1) na Turquia na 1ª jornada, Portugal é apenas o sétimo segundo melhor classifica­do (tem 4 pontos em dois jogos). Daí que esteja obrigado a vencer hoje (18h00), em Setúbal, a Sérvia. Novo deslize poderá implicar perder de vez o comboio da qualificaç­ão.

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Portugal empatou (1-1) na Turquia e perdeu alguma margem de manobra
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Rafa Silva controla a bola perante a pressão de Pavard, lateral do Bayern
© DR Rafa Silva controla a bola perante a pressão de Pavard, lateral do Bayern

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