Diário de Notícias

Subir de 36. º para top 10 da competitiv­idade não tem data marcada

AMBIÇÃO Na próxima legislatur­a o país já deverá estar no top 25 dos principais rankings globais, segundo o programa do PSD- CDS

- EDUARDA FROMMHOLD

Colocar Portugal no top 10 da competitiv­idade mundial é um dos objetivos fixados no programa eleitoral da coligação Portugal à Frente do PSD e CDS- PP. O programa não estabelece, porém, um prazo para alcançar esse fim que, a concretiza­r- se, significar­ia subir pelo menos 26 lugares no ranking da competitiv­idade global do Fórum Económico Mundial, ou 15 no Doing Business do Banco Mundial.

“A nossa ambição é continuar a melhorar, tendo como objetivo de longo alcance que Portugal se torne uma das dez mais competitiv­as economias mundiais”, refere apenas o documento, sem avançar uma data. Mas acrescenta que o objetivo para a próxima legislatur­a é que “nos situemos no top 20 do Doing Business e no top 25 do World Economic Forum.

Portugal ocupa agora a 36. ª posição no Global Competitiv­eness Report 2014– 2015, do Fórum Económico Mundial, num total de 144 países analisados, depois de ter subido 15 lugares no ranking face ao ano anterior , invertendo uma tendência de queda que se verificava desde 2005, quando alcançou o 22. º lugar. Desde aí e até ao ano passado o país só não caiu na tabela em 2011, quando subiu uma posição, ficando em 51. º , passando em 2014 a ocupar o 36. º .

Esse salto mereceu inclusive um destaque da instituiçã­o. “O ambicioso programa de reformas adotado pelo país parece começar a dar bons resultados”, dizia o relatório, advertindo, porém, que Portugal devia “continuar com a implementa­ção completa” dessas reformas, de modo a combater “as preocupaçõ­es macroeconó­micas persistent­es”.

Já no Doing Business 2015, do Banco Mundial, que analisa 189 países, Portugal surge no 25. º lugar da tabela, à frente inclusive do Japão ( 29. º ) , da França ( 31. º ) , de Espanha ( 33. º ) , ou da Grécia ( 61. º ) .

“No mercado global em que hoje nos movemos, promover a competitiv­idades das empresas é uma orientação essencial, pois só assim estas poderão explorar as novas oportunida­des de negócios, dinamizar a sua atividade externa e conquistar, como tem vindo a suceder nos últimos anos, quotas de mercado, permitindo- nos aumentar as exportaçõe­s para mais de 50% do PIB até 2020”, salienta o programa eleitoral da coligação PSD- CDS. E avisa que “o pior que poderia suceder” à economia nacional e, consequent­emente, às empresas portuguesa­s era pôr em risco as políticas que vêm sendo seguidas e os compromiss­os já assumidos”.

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