Diário de Notícias

À ESPERA DA BOA HORA E DE UM PARQUE INFANTIL

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FUTURO “Tivemos em junho uma festa na Praça da Figueira com todas as crianças das escolas da zona. Estavam lá cem, mas são certamente mais. Umas 350, talvez. E não havendo muitas não temos creches suficiente­s. Há um edifício no Campo das Cebolas para esse efeito, mas não temos ainda dinheiro para investir. Queríamos fazer lá um berçário também, que é outra coisa que falta.” O presidente da Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que inclui a Baixa, o Chiado e a Sé, admite que há muito para fazer no que respeita a equipament­os para crianças na zona. Na verdade, não existe uma única creche pública: são todas de IPSS. Jardim de infância público existe um na escola do Castelo. Quanto à única escola básica existente na zona da Baixa, na Rua da Madalena, vai fechar este ano devido a falta de condições. As crianças, explica Miguel Coelho, vão passar para a escola do Convento do Desagravo, “que é ótima e foi toda feita de novo” mas situada perto da Feira da Ladra – a uma distância consideráv­el e mal servida de transporte­s públicos. A anunciada escola básica da Boa Hora, para crianças até ao 7. º ano de escolarida­de e que deverá ocupar as instalaçõe­s do tribunal do mesmo nome, no sopé da Rua Nova do Almada, permitindo servir a Baixa/ Chiado e a freguesia da Misericórd­ia ( que inclui Santa Catarina, São Paulo e Bairro Alto) está, segundo o vereador Manuel Salgado, à espera de visto positivo do Tribunal de Contas – o que significa que, se tudo correr bem, não ficará pronta antes de 2018. O mesmo se aplica ao projetado parque infantil do Campo das Cebolas: estará incluído na remodelaçã­o da zona, que inclui um parque de estacionam­ento e um jardim. “A nossa ideia é de que até início de 2017 a obra esteja pronta”, diz Manuel Salgado, que considera não existir mais nenhum espaço na área para o efeito, franzindo o sobrolho à hipótese de fazer um parque infantil na zona de fecho da Ribeira das Naus, junto ao Largo do Calvário, onde até já existem árvores. “Não me parece ter condições para isso.” Continuem pois a jogar à bola na Praça da Figueira e a escorregar nos contrafort­es da Sé, crianças.

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