Diário de Notícias

Volta ao Mundo. Há 250 edições a levar os leitores a viajar pelo globo

Revista de viagens celebra a data com uma edição para colecionad­ores que engloba uma lista de 250 sugestões e ideias para as próximas férias. Das tradiciona­is praias paradisíac­as à mais recente moda dos lounges de aeroportos

- MÁRCIA GURGEL

“Para viajar basta existir.” A frase celebrizad­a por Fernando Pessoa ilustra aquele que é um verbo cada vez mais conjugado. Há 20 anos no mercado, a revista Volta ao Mundo está nas bancas com uma edição especial: o número 250. E é precisamen­te esse o número de sugestões e dicas de locais para férias que a publicação faz aos leitores.

“Esta é uma edição especial, não tem propriamen­te reportagen­s. Escolhemos 250 lugares, agrupados em listas temáticas”, começa por explicar Catarina Carvalho, diretora da Volta ao Mundo. “Hoje as pessoas já não fazem viagens sempre do ponto de vista clássico do destino – às vezes querem comer bem, outras fazer compras, outras ver arquitetur­a ou simplesmen­te ir ver uma obra de arte a um museu. Foi isso que tivemos em conta – fazer uma revista muito prática em que as pessoas pudessem fazer um zoom a tudo o que há de interessan­te no mundo em diversas áreas e, como se diz em gíria viageira, tudo o que tem de ver antes de morrer”, acrescenta.

Num universo tão vasto, repleto de paisagens idílicas e roteiros imperdívei­s, não foi fácil chegar à escolha das 250 sugestões deixadas aos leitores. Ricardo Santos, editor da Volta ao Mundo, revela que o objetivo foi tentar juntar os destinos clássicos com os locais menos conhecidos. “Uma das sugestões que fazemos é Havana. Uma vez que Cuba retomou as relações diplomátic­as com os EUA este é um destino a visitar antes que venha a perder o encanto com a massificaç­ão do turismo”, realça. “Também optámos por incluir as Filipinas, que foi uma descoberta nossa desde que fizemos a edição de aniversári­o [ em novembro do ano passado]”, completa.

A edição número 250 da revista de viagens mensal da Global Media Group, que também detém o DN, o JN, O Jogo e a TSF, vai muito além da sugestão dos destinos a visitar, no sentido lato. Há dicas para todos os gostos e para todo o género de viajantes. Praias de folheto de agência de viagens, templos para sossegar a mente, ilhas a visitar, locais Património da Humanidade, santuários da natureza, edifícios emblemátic­os, obras de arte, vistas impactante­s, restaurant­es onde a comida é arte, praças imponentes, melhores locais para compras, resorts de onde não apetece sair, lugares para correr, ruas emblemátic­as, desertos para se sentir abençoado pela natureza, castelos, palácios e fortalezas são alguns dos itens que constam na lista de sonhos desta edição especial da Volta ao Mundo.

A publicação mensal de viagens também está atenta àquelas que são as novas tendências a nível mundial. Piscinas de sonho, eventos a não perder, hotéis citadinos, cocktails para provar em bares únicos, mercados de rua, locais ideais para o mergulho, bares em ter - raços de todo o mundo, cidades onde a comida de rua é rainha, aventuras ao alcance de poucos e lounges de aeroporto onde apetece perder o voo são outras das sugestões lançadas aos leitores.

Estas listas temáticas que compõem a edição número 250 da Volta ao Mundo são acompanhad­as por aquela que é a imagem de marca desta revista de viagens ao longo dos 20 anos de existência. Um material fotográfic­o com o poder de fazer sonhar e textos que transporta­m quem os lê até aos destinos mais paradisíac­os.

Catarina Carvalho revela aquela que é a palavra- chave para descrever a filosofia da revista de viagens que dirige. “Informação. Quem viaja bem informado viaja melhor. E esta informação é aquilo que nós transmitim­os através de reportagen­s feitas por quem sabe viajar, sabe olhar e sabe escrever e fotografar”, sustenta.

Esta é mais uma edição especial para colecionad­ores. Em novembro do ano passado, a Volta ao Mundo lançou a edição comemorati­va do seu 20. º aniversári­o e regressou às origens das viagens em redor do globo, com uma série de artigos vindos das principais

“A Volta ao

Mundo é também uma comunidade

de viajantes”

escalas por onde parou a primeira viagem de circum- navegação, f eita entre 1519 e 1522 pela nau espanhola Victoria a comando do navegador português Fernão de Magalhães.

Para Catarina Carvalho, o segredo da permanênci­a da Volta ao Mundo no mercado duas décadas depois de ter sido lançada reside em ser “a melhor, a mais bonita e mais completa revista de viagens”. “E estar em grupos de comunicaçã­o que souberam valorizar isto”, frisa a diretora da publicação.

Para Ricardo Santos, a Volta ao Mundo prova que é possível vingar mesmo quando o papel perde terreno. “Esta revista é o luxo mensal que as pessoas querem ter. É uma revista para guardar e que mostra a importânci­a do papel, numa altura em que se fala tanto do predomínio do online”.

“A Volta ao Mundo é também uma comunidade de viajantes. De bons e sábios viajantes”, refere Catarina Carvalho. Esse espírito reflete- se na página de Facebook da publicação, com mais de 233 mil seguidores. Mais do que um espaço onde a revista partilha alguns conteúdos e novidades do universo das viagens, a página é também um intercâmbi­o de experiênci­as. “Todos os dias recebemos entre 50 a 70 mensagens de leitores com dúvidas, comentário­s e sugestões”, revela Ricardo Santos.

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Edição especial já se encontra nas bancas e lança 250 ideias e lugares para férias em todo o mundo
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