BdP reconduz Máximo dos Santos à frente do BES mau
Atual equipa tinha mandato de um ano. Carlos Costa veio agora prolongá- lo
A equipa liderada por Luís Máximo dos Santos foi reconduzida à frente do BES mau, a entidade que ficou com os ativos tóxicos do Banco Espírito Santo ( BES).
O mandato foi prolongado, com efeitos a partir de 3 de agosto de 2015, “até à data da revogação da autorização do Banco Espírito Santo, S. A., para o exercício da atividade ou até ao prazo máximo de um ano”, adiantou ontem o BES, em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ( CMVM).
Máximo dos Santos assumiu a presidência do bad bank ( banco mau), que ficou com os ativos problemáticos do antigo BES, a 4 de agosto de 2014, na sequência da aplicação da medida de resolução, por parte do Banco de Portugal. O mandato dos atuais órgãos sociais teve a duração de um ano e é agora estendido.
O conselho de administração do bad bank irá continuar a ter como presidente Luís Augusto Máximo dos Santos, que liderou a Comissão Liquidatária do Banco Privado Português, acompanhado por César Bento Nunes de Brito e Miguel Morais Alçada. A estes administradores cabe a tarefa de gerir os ativos tóxicos do BES que ficam no bad bank, tentando recuperar parte do seu valor.
Já a comissão de fiscalização tem como presidente José Vieira dos Reis e como vogais Rogério Manuel Fernandes Ferreira e Vítor Manuel Pimenta e Silva.
Depois da aplicação da medida de resolução, a 3 de agosto de 2014, o BES foi dividido em duas instituições: Novo Banco ( que ficou com os bons ativos) e o BES ( que ficou com os ativos tóxicos).
A liquidação do BES é obrigatória quando se concretizar a venda do Novo Banco, ainda que não seja necessário que esta ocorra imediatamente.