Diário de Notícias

BdP reconduz Máximo dos Santos à frente do BES mau

Atual equipa tinha mandato de um ano. Carlos Costa veio agora prolongá- lo

- BÁRBARA BARROSO

A equipa liderada por Luís Máximo dos Santos foi reconduzid­a à frente do BES mau, a entidade que ficou com os ativos tóxicos do Banco Espírito Santo ( BES).

O mandato foi prolongado, com efeitos a partir de 3 de agosto de 2015, “até à data da revogação da autorizaçã­o do Banco Espírito Santo, S. A., para o exercício da atividade ou até ao prazo máximo de um ano”, adiantou ontem o BES, em comunicado enviado para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliário­s ( CMVM).

Máximo dos Santos assumiu a presidênci­a do bad bank ( banco mau), que ficou com os ativos problemáti­cos do antigo BES, a 4 de agosto de 2014, na sequência da aplicação da medida de resolução, por parte do Banco de Portugal. O mandato dos atuais órgãos sociais teve a duração de um ano e é agora estendido.

O conselho de administra­ção do bad bank irá continuar a ter como presidente Luís Augusto Máximo dos Santos, que liderou a Comissão Liquidatár­ia do Banco Privado Português, acompanhad­o por César Bento Nunes de Brito e Miguel Morais Alçada. A estes administra­dores cabe a tarefa de gerir os ativos tóxicos do BES que ficam no bad bank, tentando recuperar parte do seu valor.

Já a comissão de fiscalizaç­ão tem como presidente José Vieira dos Reis e como vogais Rogério Manuel Fernandes Ferreira e Vítor Manuel Pimenta e Silva.

Depois da aplicação da medida de resolução, a 3 de agosto de 2014, o BES foi dividido em duas instituiçõ­es: Novo Banco ( que ficou com os bons ativos) e o BES ( que ficou com os ativos tóxicos).

A liquidação do BES é obrigatóri­a quando se concretiza­r a venda do Novo Banco, ainda que não seja necessário que esta ocorra imediatame­nte.

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Luís Máximo dos Santos, presidente do BES, que ficou com os ativos tóxicos

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