Gastão Elias falha final do torneio de Umag
TÉNIS O português foi derrotado na meia-final pelo italiano Fabio Fognini. Mas vai subir vários lugares no ranking mundial
O tenista português Gastão Elias foi ontem eliminado nas meias-finais do torneio de Umag, na Croácia, ao perder com o italiano Fabio Fognini, quarto cabeça de série, em dois sets. Pela segunda semana consecutiva numa meia-final de um torneio ATP, Gastão Elias, 72.º do mundo, voltou a não conseguir atingir a primeira final da carreira, perdendo com o italiano, 39.º do ranking, por 6-3, 6-3, em 66 minutos. Na final, Fognini vai defrontar o eslovaco Andrej Martin, 124.º do ranking e carrasco de João Sousa nos quartos-de-final deste torneio, que bateu o argentino Carlos Berlocq, 87.º, por 7-6 (7-4), 6-4.
Apesar da derrota de ontem, Gastão Elias vai subir várias posições quando o ranking for atualizado amanhã, fruto de duas semanas de alto nível. O tenista português, que há 15 dias estava como número 89 do mundo, passa a 64.º ou 65.º do ranking, dependendo de como correr hoje a final do torneio de Gstaad (Suíça) entre Robin Haase e Feliciano López. Elias consegue assim atingir a sua melhor posição de sempre na hierarquia do ténis mundial, só superado por três tenistas nacionais que atingiram melhores classificações: João Sousa (28.º), Rui Machado (59.º) e Frederico Gil (62.º).
“Posso dizer que hoje [ontem] perdi o jogo nos primeiros três minutos do encontro. Entrei muito mal por conta um pouco dos nervos e ele com um break de entrada soltou-se. Não tive grandes hipóteses de voltar no encontro. Tenho pena de não ter dificultado um pouco as coisas ao Fábio, porque acredito que podia ter lutado pela vitória se os primeiros jogos fossem diferentes”, disse Gastão Elias à agência Lusa.
O dia de ontem ficou marcado por um facto histórico no ténis. O italiano Paolo Lorenzi tornou-se o mais velho tenista a vencer pela primeira vez um torneio ATP, ao bater o georgiano Nikoloz Basilashvili na final de Kitzbuhel, na Áustria.
Com 34 anos e sete meses, Lorenzi ultrapassou o recorde do dominicano Victor Estrella Burgos, que, com menos um mês, tinha vencido o título em Quito no ano passado. “Não olho para a idade, pelo que não me importo que tenha acontecido aos 34”, referiu Lorenzi, que quer ganhar mais um troféu neste ano.