Diário de Notícias

MEDALHAS O DOMÍNIO DOS EUA

O palco desportivo continua a ser terreno da supremacia mundial dos EUA, de longe o país com mais medalhas conquistad­as no Rio 2016. China entra em queda e é ultrapassa­da pelo Reino Unido

- RUI MARQUES SIMÕES

Michael Phelps, Katie Ledecky e Simone Biles são expoentes máximos da supremacia habitual: os EUA voltam a ficar no topo do medalheiro nuns Jogos Olímpicos marcados pela ascensão do Reino Unido e pela queda da China. Pela sexta edição consecutiv­a (desde Atlanta 1996), os EUA são o país com mais medalhas – só em Pequim 2008 perderam para a China. Os nadadores Phelps (seis medalhas/cinco de ouro) e Ledecky (cinco/quatro) e a ginasta Biles (cinco/quatro) deram um valioso contributo para o total de 121 medalhas (46 de ouro) e terminaram no topo do medalheiro dos atletas. Em alta esteve o Reino Unido, que subiu ao 2.º lugar da tabela final (pelo número de ouros) e bateu o máximo de cem anos fixado em Londres 2012: de 65 para 67 medalhas. Em sentido contrário, caindo de 2.º para a 3.º posto (com mais medalhas mas menos de ouro) e fazendo o pior desempenho desde Atlanta 1996, ficou a China. De resto, respeitand­o a tradição deste século, Rússia, Alemanha, Japão, França, Coreia do Sul, Austrália e Itália voltaram a ficar no top 10. Neste ano, os nipónicos – ausência-surpresa de 2012 – rendem os húngaros, a quem não bastaram as quatro medalhas da nadadora Katinka Hosszu (três de ouro) e as três da canoísta Danuta Kozak (tudo ouro). Como acontecera com o Canadá (Montreal 1976) e com a Grécia (Atenas 2004), o anfitrião Brasil, 13.º, também falhou o objetivo do top 10, apesar de ter crescido no número de ouros (de três para sete) e de medalhas (de 17 para 19). Bahrein, Costa do Marfim, Fiji, Kosovo, Jordânia, Porto Rico, Singapura, Tajiquistã­o e Vietname conquistar­am as primeiras medalhas de ouro da sua história.

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