TRÊS DATAS
JANEIRO › Administração Em 27 de janeiro deste ano o Jornal de
Negócios noticia que o governo quer mudar a administração da Caixa Geral de Depósitos, retirando o nº 1 da instituição, José de Matos, e o seu nº 2, Nuno Fernandes Thomaz. Na altura, o nome aventado para liderar o banco público seria António Ramalho, presidente da Infraestruturas de Portugal – que acabou por ir para o Novo Banco.
JUNHO › Recapitalização A Antena 1 noticia em 22 de junho que o plano de recapitalização da CGD precisa afinal de cinco mil milhões de euros – mais mil milhões do que era referido. Nesse dia, num intervalo de um jogo da seleção portuguesa de futebol no Euro 2016 (Portugal-Húngria), o ministro das Finanças, Mário Centeno, apresenta um plano de objetivos para o banco público em que não fala de números. O PSD já tinha proposto uma comissão de inquérito, que acabou por avançar.
JULHO › Denúncia Marques Mendes diz na SIC, no dia 17, que o governo está a ter dificuldades no Banco Central Europeu em conseguir uma administração de 19 pessoas na CGD. O governo nega. Mas a “notícia” confirmou-se verdadeira. Na semana passada, o governo anunciou que o BCE tinha admitido uma administração de 11 lugares.