Diário de Notícias

VOTOS INSTÁVEIS

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EDISON LOBÃO (PMDB) › Foi ministro de Lula e Dilma, com quem tem boa relação. Em nome dessa relação, o seu filho, Lobão Filho, concorreu ao governo do Maranhão com apoio do PT. Porém, por ser do mesmo PMDB de Temer, tem votado pelo impeachmen­t. Dilma acredita em reviravolt­a. EDUARDO BRAGA (PMDB) › Há quatro meses era ministro de Dilma e manteve o mistério sobre o seu voto até ao minuto final. Decidiu ser fiel à cúpula do partido em detrimento da chefe do governo de que fez parte. CRISTOVAM BUARQUE (PPS) › Ex-PT e ex-ministro de Lula, é voz respeitada quando o tema é educação. Indeciso, votou há duas semanas pelo impeachmen­t porque, entre duas situações desagradáv­eis, sentiu que a pior seria o regresso de Dilma. Mas ela não desistiu dele. RENAN CALHEIROS (PMDB) › “Eu sou Dilma, gosto dela”, dizia há meses o presidente do Senado, um dos últimos caciques do PMDB a mudar para o lado de Temer. Assumidame­nte governista – esteve ao lado de todos os presidente­s até hoje –, tem optado pela abstenção. Os dois campos (sobretudo o de Temer) têm esperanças no seu voto. OTTO ALENCAR (PSD) › Chamado ao Planalto para participar de uma solenidade, foi surpreendi­do com a possibilid­ade de discursar, honra raramente dada a senadores na residência oficial do presidente. O gesto foi interpreta­do como tentativa de seduzir o parlamenta­r pró-Dilma a mudar de lado. ROBERTO MUNIZ (PP) › Desolado por Temer ter retirado o de ministério à área do Desenvolvi­mento Agrário, ouviu do ministro-chefe da Casa Civil do presidente interino que a pasta pode voltar – desde que Dilma seja afastada.

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