Diário de Notícias

FBI já apanhou em 2016 cinco fugitivos da lista dos mais procurados

Fidel Urbina foi capturado no México após 17 anos em fuga, mas estava na lista só desde 2012. Víctor Manuel Gerena está lá há 32 anos

- SUSANA SALVADOR

Thomas James Holden, procurado pela morte da mulher e dos irmãos dela, foi o primeiro nome da lista dos fugitivos mais procurados. Seria capturado mais de um ano depois, a 23 de junho de 1951, graças à dica de um cidadão. Desde então, 509 criminosos (entre os quais apenas dez mulheres) já passaram por lá e 158 foram capturados graças a esse tipo de informaçõe­s.

A pessoa que menos tempo passou na lista foi Billy Austin Bryant, que em 1969 matou dois agentes do FBI depois de ter fugido da prisão. Só lá esteve durante duas horas. Neste ano, além de Urbina, as autoridade­s já capturaram mais quatro fugitivos e nenhum deles passou mais de um mês na lista.

Myloh Jaqory Mason, procurado por dois assaltos a bancos do Colorado em setembro e novembro do ano passado, entrou para a lista a 17 de dezembro e foi capturado num motel do estado 29 dias depois. Philip Patrick Policarpio foi preso a 28 de maio, nove dias após o seu nome ter entrado para os mais procurados por causa da morte da namorada, que estava grávida de 17 semanas. Neste ano passaram pela lista duas mulheres, mas uma foi detida dois dias depois e a outra três. Brenda Delgado era procurada por mandar matar a nova companheir­a do ex-namorado e Shanika S. Minor foi presa em julho pelo homicídio de uma vizinha da mãe, grávida de nove meses, que alegadamen­te teria denegrido a sua família.

Desde 2006 que o FBI não capturava num ano cinco nomes da lista dos mais procurados, sendo preciso recuar até 2002 para ter seis detenções (o melhor ano foi 1968, com 33 detenções, e em 2015 não houve nenhuma).

O fugitivo que escapa há mais tempo à polícia federal éVíctor Manuel Gerena, que entrou para a lista em 1984. Ainda hoje é procurado pelo roubo de sete milhões de dólares em 1983, num assalto à mão armada a uma empresa de segurança no Connecticu­t. As autoridade­s oferecem uma recompensa de um milhão de dólares por pistas que levem à sua captura.

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