Diário de Notícias

Acordo histórico em que nem todos saíram a ganhar

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CARREIRA No dia 10 de janeiro de 2010, após uma maratona negocial que se arrastou até às primeiras horas da madrugada, a então ministra da Educação, Isabel Alçada, assinou com as organizaçõ­es sindicais um acordo sobre carreiras e avaliação de desempenho. O entendimen­to acabou com cinco anos de acesa contestaçã­o sindical, que tinham ditado mesmo a saída, devido ao desgaste político, da anterior ministra, Maria de Lurdes Rodrigues. O entendimen­to permitiu também descongela­r – ainda que por apenas um ano – as progressõe­s na carreira, benefician­do largos milhares de professore­s. Mas os professore­s que estavam nos 4º e 6º escalões – com idades entre os 40 e os 50 anos –, e representa­vam o grosso dos efetivos do ministério, ficaram dependente­s de uma portaria fixando quotas de progressão. Nunca foi publicada. Até hoje.

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