Paula Amorim não muda “absolutamente nada” na Galp
Empresa assinalou ontem dez anos em que entrou para o índice PSI 20, então com capitalização bolsista de 4,8 mil milhões
A nova presidente não executiva da Galp, Paula Amorim, garante que não vai mudar “absolutamente nada” no conselho de administração e na gestão executiva da petrolífera. A filha de Américo Amorim, que foi designada sucessora do empresário na liderança da Galp no passado dia 14, garante que está na empresa “no sentido de continuar”. A filha de Américo Amorim, que foi designada sucessora do empresário na liderança da Galp no passado dia 14, garante que está na empresa “no sentido de continuar”.
“Tudo se manterá conforme está comunicado ao mercado e conforme foi definido para a estratégia da Galp”, sublinhou a empresária aos jornalistas no final da cerimónia que marcou os dez anos da petrolífera na Bolsa de Lisboa, que teve lugar na manhã desta segunda-feira na sede da Euronext Lisbon. Paula Amorim, que já fazia parte da gestão da empresa, enquanto vice-presidente, sublinhou que vai continuar a acompanhar “todo o processo de perto”. “Estamos perfeitamente alinhados com a comissão executiva a nível da estratégia e do desenvolvimento, estamos totalmente comprometidos”, salientou a filha de Américo Amorim. A nova chairman da Galp destacou ainda a relação de “confiança” que o conselho de administração da empresa mantém com a comissão executiva e o “estilo de proximidade”, que tem sido “um dos grandes sucessos” da Galp. Também Carlos Gomes da Silva, CEO da Galp, considerou que “a relação com a nova presidente vai ser fácil, se cada um fizer o seu trabalho como temos feito, numa base de transparência, olhando para os comuns interesses da empresa. Cada um vai saber qual é o seu papel e teremos uma coabitação tranquila”.
Ontem passaram dez anos desde que a Galp entrou no mercado de capitais português. A 24 de outubro de 2006, a petrolífera então liderada por Ferreira de Oliveira passava a fazer parte da bolsa lisboeta, apesar de só ter entrado no PSI 20 uma semana depois. O preço fixado na oferta pública de venda foi de 5,81 euros por ação, e logo nas primeiras horas de negociação foram transacionados cinco milhões de títulos, com a procura a ser muito superior à oferta. A Galp apresenta os resultados dos primeiros nove meses no próximo dia 28 e as previsões dos analistas apontam para um aumento dos lucros. A.S.