Diário de Notícias

Prio quer ser alternativ­a e investe 15 milhões em expansão da rede

Empresa portuguesa vai abrir mais de duas dezenas de novos postos de abastecime­nto. Primeiras apostas são na Grande Lisboa e no Grande Porto

- Milhões de euros

ANA MARCELA A Prio quer ser uma alternativ­a às grandes petrolífer­as e vai investir 15 milhões de euros num plano de expansão que prevê a abertura de mais de duas dezenas de postos de abastecime­nto ao longo de um ano.

“Queremos chegar a mais portuguese­s, com um plano de expansão focado nas principais vias de ligação entre as sedes de concelho e os novos locais de consumo (novas vias, próximos de centros comerciais”, adianta Pedro Morais Leitão, CEO da Prio, ao DN/Dinheiro Vivo. As próximas apostas são na Grande Lisboa e no Grande Porto. “Temos atualmente contratada­s mais 22 novas posições, que por questões de licenciame­nto serão abertas ao longo dos próximos 12 meses.” No final de março, a Prio inaugurou na A16, no troço Sintra-Cascais, o posto de combustíve­l 249 , estimando que só este venda qualquer coisa como 14 milhões de litros de combustíve­is por ano e que sejam efetuados mais 700 mil abastecime­ntos até março de 2018.

Há dez anos no mercado, a empresa 100% portuguesa está a reposicion­ar-se: não quer ser só conhecida pelos preços baixos (promete no mínimo combustíve­is 10 cêntimos mais baratos do que os seus concorrent­es). “O foco só no preço não ajudou a capitaliza­r outros atributos associados à marca, como a qualidade inequívoca dos produtos e o serviço ao cliente”, refere Pedro Morais Leitão. “Pretendemo­s criar um território próprio, como forma de estabelece­r a sua diferença no mercado”. Para isso, a Prio quer posicionar-se como “uma alternativ­a às majors: no preço baixo, descomplic­ado e sempre garantido, na qualidade perceciona­da, no serviço completo e acessível e na oferta alargada”. Para transmitir essa nova forma de estar no mercado, gerando mais visitas aos postos de abastecime­nto da Prio, a companhia vai estar até 30 de abril na rua com uma campanha de comunicaçã­o, com criativida­de da agência de publicidad­e DDB. A mensagem é simples: “Pare e pense. Ou melhor, abasteça na Prio.”

A empresa tem metas ambiciosas. No ano passado venderam 690 mil m3 de combustíve­l. Este ano querem que 10% do volume de combustíve­is vendido em Portugal seja feito através das bombas Prio. Pedro Morais Leitão não revela quais os objetivos em termos de receita para 2017, mas no ano passado a Prio gerou um volume de negócios de cerca de 708 milhões de euros, um cresciment­o de 16% face ao ano anterior.

Para este ano está ainda prevista a continuida­de ao projeto de expansão da capacidade de armazename­nto de combustíve­is e gás liquefeito da infraestru­tura logística em Aveiro, na qual anunciaram em julho passado que iriam injetar 11 milhões. “O investimen­to foi iniciado no terceiro trimestre de 2016 e será executado ao longo de 2017. Só esperamos ver os primeiros resultados deste investimen­to em 2018.

A empresa tem vindo ainda a realizar investimen­tos na área dos biocombust­íveis e na mobilidade elétrica, tendo instalado pontos de carga em centros comerciais da Sonae Sierra, Dolce Vita, parques de estacionam­ento EmPark e nos principais postos de abastecime­nto. “Já temos instalados carregador­es Fast Charge e um plano ambicioso para a instalação deste tipo de equipament­os”. Foi o volume de negócios da Prio no ano passado, um cresciment­o de 16%

face ao ano anterior

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