Diário de Notícias

Marcelo quer aquecer relações entre Portugal e Cabo Verde

A deslocação do Presidente da República serve para estreitar as relações entre os dois países. Cultura, economia e encontros institucio­nais no topo das prioridade­s da comitiva

- Enviado a Cabo Verde

JOÃO ALEXANDRE (TSF) Em Cabo Verde reina a morna, um dos muitos estilos musicais de um país conhecido pela sua musicalida­de, e, tal como em tantas outras viagens protagoniz­adas por Marcelo Rebelo de Sousa, a visita de Estado – que tem passagem garantida pelas ilhas de Santiago, Fogo e São Vicente – tem tudo para decorrer a um ritmo elevado.

Durante três dias, o Presidente da República visita o país onde, no início do ano passado, decorreu a primeira visita oficial do primeiro-ministro, António Costa. Tem na agenda vários passeios, cerimónias, discursos e encontros de carácter institucio­nal, com empresário­s ou, em boa parte, por razões culturais e de proximidad­e entre os dois países.

No primeiro dia oficial de visita, na Cidade da Praia, Marcelo Rebelo de Sousa começa por visitar uma padaria portuguesa – uma das muitas existentes em Cabo Verde –, para sublinhar a ligação a Portugal e o contributo dos pequenos e médios empresário­s lusos para a economia cabo-verdiana, mas boa parte do dia será passada na ilha do Fogo, onde, depois de recebida por autarcas, a comitiva que acompanha o Cchefe de Estado, em pleno vulcão, irá provar o vinho da Adega de Vinho Chã e almoçar junto da população local – numa das muitas oportunida­des que os cabo-verdianos irão ter para privar com o Presidente português.

Ao fim do dia, são os portuguese­s e a cultura nacional que voltam a estar em destaque, com uma receção na fragata Álvares Cabral ao som da banda portuguesa Dead Combo, que, além de convidada pele presidente, é ainda figura de destaque da 5.ª edição do festival Atlantic Music Expo.

Na terça-feira, dia em que discursa perante os deputados, no Parlamento, são os encontros institucio­nais que dominam a agenda de Marcelo Rebelo de Sousa, que, logo pela manhã, é recebido pelo presidente da República cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca – que, enquanto amigo e excolega de faculdade do Chefe doEstado português, irá marcar

Antes de partir para Cabo Verde, o Presidente da República agraciou o cantor cabo-verdiano Tito Paris presença em quase todos os momentos da visita de Estado. Durante a tarde, depois de um passeio num mercado e de uma homenagem no Memorial Amílcar Cabral, encontra-se com o primeiro-ministro, José Ulisses Correia e Silva.

Oportunida­des para, tal como sublinhou, nos últimos dias, o governo de Cabo Verde, reforçar “as excelentes relações de cooperação e amizade” entre os dois países e abordar temas como a colaboraçã­o económica, a educação, a investigaç­ão ou a muito falada solução para a livre circulação de cidadãos entre os dois países – que Portugal e Cabo Verde veem, de certa forma, com bom olhos, inclusive, em toda a CPLP, e que, entre os dois países, seria útil, por exemplo, para a mobilidade de estudantes.

Para o terceiro e último dia de visita, Marcelo Rebelo de Sousa guardou outras das duas vertentes

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