Diário de Notícias

Queixas e reclamaçõe­s “têm vindo a diminuir”

SAÚDE Diretor do Hospital das Forças Armadas espera ter o processo de instalação terminado em 2020, dois anos após o previsto

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A conclusão do Hospital das Forças Armadas (HFAR) está agora prevista para 2020, o que representa um atraso de dois anos face ao calendário inicial explicado com restrições financeira­s e demoras nos concursos para obras.

É nesta fase concursal que está a futura joia da coroa do HFAR, o edifício onde vão ficar instalados o bloco operatório com quatro salas de cirurgia, o internamen­to – com duas centenas de camas – e outros serviços como o hospital de dia de hemodiális­e, a farmácia hospitalar, a central de esteriliza­ção e um espaço de culto, disse ao DN o seu diretor, brigadeiro-general António Lopes Tomé.

Satisfeito por saber que já não há militares atendidos em contentore­s, António Tomé informa que vai ser lançado “o primeiro questionár­io de satisfação dentro de pouco tempo”. Certo é que “os níveis de queixas e reclamaçõe­s” que marcaram os primeiros tempos do HFAR “têm vindo a baixar significat­ivamente”, para o que contribuiu, por exemplo, a resolução do problema com a central telefónica.

Note-se que a criação do HFAR, com polos em Lisboa e Porto, permitiu reduzir 314 efetivos militares e 439 civis entre 2011 e 2015 devido ao encerramen­to dos quatro hospitais militares em Lisboa (dois do Exército, um da Marinha e outro da Força Aérea). Com um orçamento anual na casa dos 20 milhões de euros e um universo de 75 mil utentes na Grande Lisboa e 40 mil no Grande Porto (militares e famílias, deficiente­s das Força Armadas e agentes das forças de segurança), o HFAR colabora com o Serviço Nacional de Saúde e tem em fase de conclusão um protocolo de colaboraçã­o com a ADSE (sistema de assistênci­a na doença aos funcionári­os públicos).

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