Confederações, a taça que rouba o descanso aos jogadores
Léo e Lizarazu, jogadores que já ganharam a prova, explicam no DN as razões para a competição que arranca sábado ser pouco atrativa
GONÇALO LOPES Rui Costa, dirigente do Benfica, e Joachim Löw, selecionador da Alemanha, foram algumas das vozes que já se mostraram contra o timing da Taça das Confederações, competição que junta de quatro em quatro anos (desde 2009, antes era de dois em dois anos) os campeões de cada confederação e o organizador do Mundial, e que se realiza na Rússia entre 17 de junho e 3 de julho, este ano com a presença da seleção portuguesa, uma estreia na prova.
Haverá razões para tantas queixas? Ao DN, jogadores que participaram na competição admitem que sim. Cansaço, pouca competitividade e falta de compensação a nível financeiro são as principais razões invocadas para questionar esta competição que poderá mesmo acabar após esta edição na Rússia – o pouco retorno financeiro para a FIFA pode levar a que em breve seja anunciado o seu fim.
“Quando era uma competição nova [estreou-se em 1992] as queixas não existiam mesmo por isso, por ser algo novo e todos queriam ganhar. Os participantes levavam os melhores jogadores, havia um compromisso bastante sério de todos, mas aos poucos tudo foi mudando. E foi mudando porque as equipas começaram a desvalorizar a competição, uns não levavam os melhores, que também pediam para ficar de fora, e depois as outras seleções iam atrás. Daqui para a frente ainda será mais complicado, pois a competitividade baixa a cada edição, concretamente nas melhores seleções, que não jogam com os melhores”, começou por dizer ao DN o brasileiro Léo, antigo jogador do Benfica, que venceu a competição em 2005, ao lado, entre outros, de Luisão.
Outro ex-vencedor presente nesta competição foi o francês Lizarazu, nas edições de 2001 e 2003. Em declarações ao DN, o antigo jogador entende as razões para algumas seleções não levarem os melhores futebolistas e dos próprios atletas não preten-