Diário de Notícias

Benfica DIAP tem e-mails que não foram revelados

Justiça. Alegado envolvimen­to do clube em casos de corrupção desportiva divulgados pelo Porto já estava a ser investigad­o pelo Ministério Público, que sabe o DN, tem ainda mais e-mails.

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TÉNIS Roger Federer voltou enferrujad­o aos courts. Depois de ter falhado toda a fase de terra batida da temporada para gerir o esforço físico e preparar melhor os torneios de relva, o veterano suíço averbou uma rara derrota logo de entrada no torneio de Estugarda, frente a um ainda mais veterano tenista da casa, o alemão Tommy Haas – que já foi número 2 do mundo em 2002 mas agora, aos 39 anos, está fora do top 300 (é 302.º).

Para Federer, que aos 35 anos arrancou 2017 como uma fénix renascida, ganhando o Open da Austrália e os Masters de Indian Wells e Miami, esta foi apenas a segunda derrota no regresso aos courts do ATP World Tour pela primeira vez desde a vitória em Miami, a 2 de abril. Em 20 encontros disputados, Federer tinha vencido 19, perdendo apenas para o russo Evgeny Donskoy, no Dubai, no início de março – curiosamen­te, um tenista que então também não figurava sequer no top 100 (116.º). Agora, tal como aconteceu contra o russo, Roger Federer até chegou a dispor de um match point para fechar a partida, no segundo set, mas acabou por sucumbir perante Haas, em três sets, por 2-6, 7-6 (8) e 6-4.

O germânico é o tenista de ranking mais baixo a derrotar Roger Federer desde 1999, quando o suíço, ainda adolescent­e (17 anos), perdeu contra o também alemão Bjorn Phau, então 407.º do mundo. De resto, esta é também a primeira vez desde 2002 que “Fed Express” perde o seu primeiro encontro de relva da temporada – na altura, perdeu na primeira ronda de Wimbledon contra o croata Mario Ancic.

Para Tommy Haas, que resolveu fazer uma temporada de despedida em 2017, depois de em abril do ano passado ter sido submetido à nona cirurgia na carreira, esta vitória já justificou a decisão. “Estou um bocado sem palavras. Para dizer a verdade, acho que choquei até a mim próprio. Jogar contra o Roger é sempre especial, sobretudo em relva, e sobretudo aqui na Alemanha”, comentou. Para Federer, a próxima paragem é Halle, mais um torneio alemão de relva na antecâmara de Wimbledon.

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