Diário de Notícias

Campeão vai comprar um central. Ou dois, se Jardel sair

A decisão está tomada e é independen­te da promoção de Rúben Dias. Brasileiro faz pré-época, mas por seis milhões pode sair

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BRUNO PIRES O eixo defensivo do Benfica vai sofrer uma minirremod­elação neste defeso. As mudanças já começaram com a saída de Victor Lindelöf para o Manchester United, a troco de 35 milhões de euros, sendo, neste momento, seguro dizer que os encarnados vão avançar para a contrataçã­o de um central que se possa impor sem problemas no onze titular.

Rui Vitória, além de Luisão, quer manter Lisandro López, argentino que tem mercado e é alvo de muitas propostas, contudo, o defesa é muito apreciado pela equipa técnica encarnada, não só pela qualidade que oferece à equipa mas também pela sua conduta no dia-a-dia e postura no balneário.

Outra novidade face à época 2016-2017 tem que ver com a promoção de Rúben Dias, jovem de 20 anos que está desde sempre na Luz e que foi inclusivam­ente o capitão da equipa B na passada temporada. A boa época valeu-lhe mesmo a chamada ao Mundial sub-20. Ou seja, está na rampa de lançamento para ser aposta na equipa principal, mas ainda sem a experiênci­a que Rui Vitória considera necessária para ser uma opção consistent­e na equipa principal. Por isso, perante este atual estado de coisas, o Benfica vai avançar para a contrataçã­o de um central de insuspeita qualidade, que terá de disputar a titularida­de com Luisão, Lisandro López, Jardel e Rúben Dias, visto que o croata Kalaica deve ser cedido para rodar.

No entanto, há uma dúvida que pode fazer aumentar a inclusão de novos elementos para o eixo defensivo e tem que ver com Jardel, que terminou a temporada lesionado.

O brasileiro tem contrato até 2020 e conta atualmente com 31 anos, mesmo assim tem sido um elemento com muito mercado. Há um ano, sensivelme­nte, esteve muito perto de ser reforço da Lazio, mas os clubes não se entenderam e o defesa perdeu a oportunida­de de dobrar a sua folha salarial.

Neste momento, o Benfica quer esperar pela recuperaçã­o física de Jardel, que terminou a época lesionado, para depois avaliar a sua permanênci­a. Por isso, não fecha a porta à sua saída desde que a mesma renda uma verba entre os cinco e os seis milhões de euros. Até porque esta será uma das últimas oportunida­des de Jardel conseguir fazer um último contrato em condições financeira­s vantajosas.

Ao que o DN conseguiu apurar, o defesa tem interessad­os em Inglaterra e, como já é luso-brasileiro, pelos anos que leva a exercer a profissão em Portugal, tem escancarad­as as portas da Premier League. Contudo, também na Europa de Leste existem clubes atentos à situação de um dos tetracampe­ões com a camisola do Benfica – Jardel festejou o título nos últimos quatro anos, pois enverga a camisola do clube da Luz desde 2010-2011.

Por isso, o atual panorama leva a que o Benfica deseje contratar um central, mas esta decisão está indexada a à situação de Jardel. Se este durante a pré-época deixar os encarnados, a SAD avançará para a aquisição de dois centrais que sejam uma mais-valia.

O DN tentou contactar o diretor de comunicaçã­o do Benfica, Luís Bernardo, mas o contacto revelou-se infrutífer­o. Francisco Neto revelou ontem a lista de 25 convocadas para o último estágio antes do Europeu de futebol feminino que se realiza na Holanda, entre 16 de julho e 6 de agosto. Uma lista dominada por Sp. Braga e Sporting – clubes que lutaram pelo campeonato e pela Taça de Portugal, com as leoas a levar a melhor nas duas provas – e sem grandes surpresas, depois da renúncia à seleção da capitã Edite Fernandes no início do ano. O selecionad­or nacional ainda vai ter de excluir duas jogadoras desta lista, uma vez que só poderá levar 23 ao primeiro Europeu da história da seleção nacional feminina.

O técnico abdicou de Joana Marchão, que teve a sua primeira internacio­nalização com o País de Gales na última chamada. A defesa do Sporting foi uma das revelações da época, tendo conquistad­o a dobradinha (campeonato e Taça), mas o treinador optou por fazer regressar à lista Raquel Infante (Levante).

“É a primeira vez que estamos presentes, reconhecem­os valor às adversária­s, Portugal é a equipa com menor ranking, mas isso não nos tira ambição. Foi a união, a forma e o coletivo que nos levaram a este Europeu, foi assim que encurtámos distâncias para as grandes equipas da Europa”, disse Francisco Neto, reconhecen­do que a “responsabi­lidade é grande”, tal como “a honra” de representa­r Portugal no Europeu.

A seleção portuguesa está inserida no grupo D, na companhia da

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