Diário de Notícias

“A este nível, não há adversário­s fracos. O México é muito forte e a Rússia também. Não vai ser fácil com a Nova Zelândia”

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não gostar, mas comigo é assim”, atirou o selecionad­or, que já gostou mais da exibição de ontem, depois do empate no jogo inaugural. “Em alguns aspetos do jogo com o México não estivemos tão bem, hoje [ontem] já foi melhor.”

Para este confronto com a Rússia, Fernando Santos optou por fazer algumas alterações na equipa, comparativ­amente com o onze que defrontou o México. Algo que, de acordo com o selecionad­or, era essencial.

“Contamos com todos os jogadores e todos vão ter oportunida­des. É impossível jogar sempre com a mesma equipa. Com o México apostámos na que achámos ser a melhor estratégia e fizemos o mesmo para este jogo. Tomámos as opções que tínhamos de tomar. Estivemos bem, melhorámos a capacidade de jogo. Melhorámos na ação defensiva. Com o México, sofremos dois golos que normalment­e esta equipa não sofre. Em posse de bola, a equipa melhorou imenso”, salientou o treinador, que se mostrou também satisfeito pela equipa não ter sofrido golos, ao contrário do que aconteceu com o México (2-2).

“Procurámos não sofrer golos. Era importante não perdermos a força do contra-ataque, por isso entrou o Gelson, que é muito rápido. E, depois, entrou o Danilo, pois o Adrien já estava desgastado. Nesta prova, disputar um jogo de três em três dias é o mais difícil”, considerou.

Do lado da Rússia, o selecionad­or Stanislav Cherchesov estava resignado com a derrota, atribuindo as culpas a... Cristiano Ronaldo. “Tendo em conta o número de Bolas de Ouro que o Cristiano Ronaldo tem, o culpado não somos nós, é ele. Portugal fez uma boa jogada e Ronaldo marcou”, referiu o selecionad­or, confessand­o que a equipa portuguesa não permitiu que os russos fizessem o o jogo que tinham inicialmen­te planeado. “O jogo não correu como queríamos. Melhorámos na segunda parte e podíamos ter marcado, mas infelizmen­te não aconteceu. Portugal mostrou-se muito rápido nas transições ofensivas e não conseguimo­s ter bola, sobretudo na primeira parte”, assinalou o treinador.

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