Diário de Notícias

Chile é o adversário a abater na meia-final de quarta-feira

Os chilenos empataram com a Austrália. Selecionad­or diz que a partida também será difícil para Portugal

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Portugal vai medir forças com o Chile nas meias-finais da Taça das Confederaç­ões, estando o jogo marcado para a próxima quarta-feira, em Kazan. Os sul-americanos, algo surpreende­ntemente, empataram ontem a um golo com a Austrália, e terminaram na segunda posição do grupo B. A outra meia-final será entre o México e a Alemanha – os campeões do mundo bateram os Camarões por 3-1.

Chile e Portugal só se cruzaram em três ocasiões ao longo da história – dois triunfos para Portugal e um empate. A primeira vez foi nos Jogos Olímpicos de Amesterdão, em 1928, com um triunfo luso por 4-2.Voltaram a medir forças em 1972, na Taça da Independên­cia, com nova vitória de Portugal, agora por 4-1. A última vez que as duas seleções se encontrara­m foi em 2011, num jogo particular disputado em Leiria e que terminou empatado a um golo: Varela marcou para a equipa então orientada por Paulo Bento e Matías Fernández, ex-jogador do Sporting, empatou para o Chile.

“O jogo contra Portugal será muito difícil, mas para eles também vai ser. Vamos tentar ganhar”, referiu no final do jogo o selecionad­or Juan Antonio Pizzi, destacando um jogador português: “Têm um futebolist­a que publica e futebolist­icamente é determinan­te [Cristiano Ronaldo] e um treinador que orienta a equipa há muito tempo e tem muita experiênci­a.”

Arturo Vidal, jogador do Bayern Munique e uma das estrelas desta seleção chilena, não entrou em grandes pormenores sobre o em- bate de quarta-feira com Portugal: “A verdade é que, quando se passa às meias-finais ou à final, o nome do adversário pouco importa. O importante é jogar como se treina e jogar no máximo como fizemos sempre, tratarmos de ganhar e sermos campeões.”

O Chile apurou-se para a Taça das Confederaç­ões após ter conquistad­o a Copa América em 2015, disputada em casa, ainda sob a orientação de Jorge Sampaoli. O técnico acabou por deixar a equipa em janeiro de 2016, devido a polémicas relacionad­as como seu contrato, e a federação escolheu para o seu lugar um outro argentino: Juan Antonio Pizzi, ex-avançado do FC Porto e do Barcelona, que no ano passado conquistou a edição centenária da Copa América.

A grande maioria dos jogadores convocados por Pizzi para a Taça das Confederaç­ões jogam fora do Chile, com destaque para estrelas como Alexis Sánchez (Arsenal, Arturo Vidal (Bayern Munique) e Claudio Bravo (Manchester City).

Na fase de grupos desta competição, o Chile estreou-se com uma vitória (2-0) contra os Camarões, mas empatou os dois confrontos seguintes – 1-1 com a Alemanha e o mesmo resultado ontem diante da Nova Zelândia, numa partida em que a equipa sofreu bastante e até esteve a perder por 1-0, com um golo de James Troisi. Mas Martín Rodríguez, aos 67’, descansou os sul-americanos com o golo da igualdade.

O jogo de ontem diante da Austrália marcou o regresso do guarda-redes Claudio Bravo, que não jogava desde abril, devido a lesão. Ao que tudo indica, será ele o dono da baliza no jogo com Portugal, nesta quarta-feira.

Na outra partida disputada ontem, do grupo B, a Alemanha bateu os Camarões, por 3-1, num jogo que marcou a centésima vitória do selecionad­or Joachim Löw à frente da seleção germânica, ele que está no comando da equipa desde 2006. Na meia-final, a Maanschaft vai defrontar o México, na quinta-feira.

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Os festejos dos jogadores chilenos no golo à Nova Zelândia

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