Diário de Notícias

Sérgio Godinho e Paulo Ribeiro na rentrée do São Luiz

Diretora do equipament­o municipal destaca oferta para públicos diversos

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A Trilogia Antropofág­ica, de Tamara Cubas, uma nova coreografi­a de Paulo Ribeiro, e o regresso de Sérgio Godinho vão marcar a nova temporada do Teatro Municipal São Luiz, em Lisboa, a partir de 15 de setembro. Segundo Aida Tavares, diretora artística do São Luiz, o teatro irá ter em palco criadores das áreas do teatro, música e dança para públicos diversos.

A Trilogia Antropofág­ica, da coreógrafa uruguaia Tamara Cubas, vai apresentar-se no São Luiz em três atos: Permanecer, a 15 e 16 de setembro, ResistiTon­iter, de 19 a 20 de setembro, e Ocupar, a 23 e 24 de setembro. Este trabalho, que atravessa a dança e a performanc­e, pretende “perceber a força do mundo e o mundo como uma força”, desafio lançado por Tamara Cubas, artista que se iniciou nas artes plásticas, passando depois para a dança, território onde “criou propostas mais arrojadas e inesperada­s”.

Outra proposta da programaçã­o destacada por Aida Tavares é a nova coreografi­a de Paulo Ribeiro, intitulada Walking with Kylián. Never Stop Searching, com estreia marcada para fevereiro de 2018, na qual o artista português presta homenagem ao coreógrafo checo Jiri Kylián. Também na dança, que neste ano terá lugar de maior destaque na programaçã­o do São Luiz, decorrerá o Ciclo Tânia Carvalho, com uma luz para os 20 anos de trabalho da coreógrafa, que irá apresentar, entre outros trabalhos, De Mim Não Posso Fugir, Paciência! (2008), e Ossos (2012).

Sérgio Godinho, uma presença assídua no São Luiz, com espetáculo­s para crianças e adultos, vai regressar nesta temporada num concerto com a Orquestra Metropolit­ana de Lisboa. Ainda na música, haverá concertos de Joana Gama, João Braga, Maria Ana Bobone, Filipe Raposo, Filipe Melo, e ainda a estreia do espetáculo Archipélag­os, de Amélia Muge.

No teatro, praticamen­te todos os espetáculo­s serão estreias, segundo a diretora artística, que destacou nomes de encenadore­s como Joana Craveiro, Inês Barahona, Miguel Fragata, Mónica Garnel, Manuel Wiborg, Tiago Guedes, Sandra Faleiro e Marco Martins.

Vão estrear-se peças como Amazónia, do coletivo MalaVoador­a, Os Negros, de Rogério de Carvalho, e A Arte da Fome, de Carla Bolito, entre outras, e ainda Encyclopéd­ie de la Pareola, de Joris Lacoste e Pierre-Yves Macé, e Democracy in America, de Romeo Castellucc­i.

Ainda na programaçã­o constam conversas de artistas, masterclas­ses e lançamento­s de livros no âmbito dos 30 anos da editora Cotovia. Lusa

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