No rasto de Villas-Boas e do “mestre” Pedroto
O jogo de ontem até terá sido o menos bem conseguido deste arranque de campeonato, frente a um Desportivo de Chaves que logrou a miniproeza de ser a primeira equipa a não ir para o intervalo em desvantagem frente aos dragões, mas ainda assim o FC Porto de Sérgio Conceição colecionou mais uma vitória “limpa” e folgada (3-0), que lhe permite chegar ao fim desta quinta jornada na liderança da tabela com 100% de sucesso, com uma folha de serviços impressionante e no trilho de algumas referências históricas da vida do clube.
No seu ano de estreia como treinador principal do FC Porto, Sérgio Conceição tem deixado uma marca personalizada na transformação do futebol portista e as referências de comparação a este arranque portista só podem ser lisonjeiras para o atual técnico, que nesta jornada igualou marcas que os dragões não viam, por exemplo, desde os tempos de André Villas-Boas ou José Maria Pedroto.
Ao ganhar os primeiros cinco jogos do campeonato, este FC Porto de Sérgio Conceição imita uma “perfeição” que já não se registava desde 2010-11, a temporada dourada sob comando de André Villas-Boas. E ao continuar sem sofrer golos até agora torna-se apenas na sexta equipa da história do campeonato a manter a baliza inviolada nas cinco primeiras jornadas, o que só outra equipa do FC Porto conseguiu fazer – a de 1983-84, treinada por outra das principais referências históricas do clube, José Maria Pedroto, na sua última época nos bancos.
De resto, a melhoria deste FC Porto de Sérgio Conceição em relação à época passada está já bem vincada na classificação, com mais cinco pontos à 5.ª jornada do que o FC Porto de Nuno.