OUTROS DADOS
PRÉ-ESCOLAR › Apesar de os gastos por estudante continuarem abaixo da média da OCDE, a organização destaca o facto de a taxa de frequência aos 3 e 4 anos ter aumentado consideravelmente nos últimos anos, estando já acima das suas médias. Nos 3 anos, a percentagem de crianças abrangidas passou dos 61% para os 79% entre 2005 e 2005 e, no mesmo período, as crianças de 4 anos no pré-escolar subiram de 84% para 90%. O governo tem o objetivo de garantir a oferta universal aos 4 anos já no ano letivo que agora começou e de chegar a uma cobertura plena aos 3 até ao final da legislatura, em 2019. Um objetivo que a OCDE diz estar mais próximo de ser atingido.
CIÊNCIA E TECNOLOGIA › A proporção de diplomados do superior nas áreas de ciência, tecnologia, engenharias e matemática (STEM) é considerada “relativamente elevada” face às restantes formações, com ênfase para os cursos das áreas da engenharia, indústria e construção. Em 2015, 28% dos diplomados portugueses surgiram destas áreas STEM, acima da média de 23% na OCDE. No entanto, dentro deste conjunto de formações, as tecnologias de informação e comunicação (TIC) continuam a ser postas de lado pelos estudantes portugueses: apenas 1% se formou nesta área em 2015, quando a média da OCDE foi de 4%. As TIC foram uma das áreas mais impulsionadas pelo governo neste ano nos concursos nacionais de acesso ao ensino superior.
VOCACIONAL › Ainda que 31% dos portugueses dos 25 aos 34 anos não tivessem concluído o secundário em 2015 – quase o dobro da média da OCDE e uma das mais altas –, a organização considera “notável” a evolução alcançada pelo país ao longo da última década. Para o demonstrar, o estudo cita as taxas correspondentes entre as gerações mais velhas e lembra que 53% da população dos 25 aos 64 anos não terminou o 12º ano. Ainda assim, é sublinhado que as taxas de conclusão deste nível de ensino continuam a ser “um desafio” e que apenas metade dos alunos que entram no secundário o terminam em três anos.