“A ideia não é só mostrar a beleza, é também mostrar a representatividade da diversidade cultural”, expica Magna Oliver
ças à coroa conquistada, Sandra tem trabalhado com o governo guineense para ajudar as crianças talibes. “Elas vão para aprender o Alcorão, mas depois são obrigadas a andar a pedir esmola, são levadas até do país. Estou a trabalhar para lhes dar ajuda, para as integrar novamente”, contou.
“Assim como cada pessoa tem os seus problemas, cada país tem os seus problemas”, resume Cristilene, dizendo que esta experiência serve também para trocarem histórias, não apenas mostrarem músicas ou danças novas às adversárias/companheiras. “Damo-nos muito bem todas”, diz a portuguesa Carina Sousa, que, aos 18 anos, se estreia no mundo dos concursos de beleza.
“Quis participar no Miss Amadora, mas já não fui a tempo e eles sugeriram que experimentasse o Miss CPLP”, conta, dizendo que desde criança que quer ser modelo. Não é a única portuguesa a concurso. Andresa Gonçalves tem 17 anos e já trabalha como modelo há quatro, mas este é o primeiro concurso de misses em que participa. Tatiana Delgado, apesar de ser de São Tomé e Príncipe, cresceu em Portugal e foi na embaixada que descobriu o Miss CPLP. A vencedora do ano passado foi a são-tomense Maria José Pires.
A mais jovem concorrente deste ano é Lara Sozinho, de Angola. Tem 14 anos e foi-lhe dada uma oportunidade por os organizadores acharem que tem futuro (outra candidata angolana não estava ontem no ensaio). Priscila Lopes, de 16 anos, representará Cabo Verde e Nérida Sabino Correia, a mais velha com 26 anos, a Guiné-Bissau. Madina Chume, de 25 anos, é a única candidata por Moçambique. Brasil, Guiné Equatorial e Timor não estão representadas no concurso.