Diário de Notícias

Regresso triunfal de Alexandra Moura a Londres

Temperatur­a sobe com clássicos reinventad­os e inspiração no séc. XVIII

- MARGARIDA BRITO PAES, Delas.pt

O palco do desfile de Alexandra Moura foi uma antiga igreja, The Welsh Chapel. As paredes de tijolos descoberto­s, sem qualquer sinal de tinta, e as janelas em arco com vitrais conjugaram-se na perfeição com a música clássica que abriu o desfile internacio­nal, no âmbito do Portugal Fashion.

No domingo, a designer portuguesa regressou a Londres para apresentar as suas propostas de moda para a próxima estação quente. A capital inglesa tem sido um importante ponto geográfico para a marca, como explicou ao DN: “Tenho notado que tem havido uma procura muito interessan­te e estamos a perceber que temos um feedback semanal de Londres. Não só de quem cá vive mas de quem esteve cá e agora está noutro lado do mundo. Através de Londres conseguimo­s chamar a atenção de muitos outros mercados.”

Para a primavera-verão de 2018, a designer inspirou-se nas alterações que alguns palacetes do século XVII sofreram com o tempo e na forma como estas se revelaram nos detalhes. Além dos edifícios, as criações colhem ainda inspiração nos pormenores da roupa dessa época.

As silhuetas mantêm-se fiéis às linhas às que a designer já nos habituou, reinventan­do algumas peças que já tinha apresentad­o noutros desfiles. Um caminho que quer continuara a seguir, explica, porque, “quando se chega a um determinad­o nível de internacio­nalização das marcas em que já estão a ser implementa­das no mercado, é preciso ter algumas peças clássicas, de assinatura. Uma peça que é um sucesso não deve ser mexida, reinventa-se ou reutiliza-se em termos de matérias-primas”.

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Propostas para a próxima estação quente desfilaram no domingo

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