Netanyahu Este ano não houve adereços
ISRAEL As intervenções de Benjamin Netanyahu na Assembleia Geral da ONU são famosas pelo recurso a adereços – como o chamado Plano Aschwitz em 2009 ou A Bomba em 2012 –, mas ontem o primeiro-ministro israelita limitou-se a falar, embora a dada altura tenha recorrido ao humor para criticar as Nações Unidas.
Referindo as suas viagens a seis continentes, exceto a Antártida, brincou ao dizer que “ao contrário dos organismos da ONU, os pinguins na Antártida reconhecem que algumas coisas são a preto e branco, certas e erradas, e infelizmente, quando chega às decisões da ONU sobre Israel esse reconhecimento às vezes não acontece”.
Netanyahu declarou mais uma vez o seu reconhecimento a Donald Trump por “falar sobre a verdade de Israel”, mas também por condenar o acordo nuclear com o Irão, tendo elogiado
Netanyahu falou em farsi o discurso feito horas antes pelo presidente dos Estados Unidos: “Nenhum foi mais corajoso e franco como o dado pelo presidente Trump.”
Na opinião do chefe do governo israelita, se o acordo nuclear com o Irão se mantiver, resultará numa situação semelhante à vivida atualmente com a Coreia do Norte. E deixou um recado ao ayatollah Ali Khamenei, o líder supremo do Irão: “A luz de Israel nunca se apagará.”
“Enquanto o Irão procurar a destruição de Israel não terá pior inimigo do que Israel”, garantiu, acrescentando ter uma mensagem para o povo iraniano, que transmitiu em farsi. “Nós somos vossos amigos.”