“SETÚBAL SEMPRE FOI UMA TERRA QUE CRESCEU”
Tem sido um caminho positivo o de estes dois últimos anos?
Sim, começámos em 2016 e temos instalado esta Box Advance Empresas em muitas capitais de distrito do país. Para além de abordarmos aspetos específicos financeiros, temos um foco alargado em planos de formação, para que as pessoas percebam o que está a mudar na vida financeira das próprias empresas. E isso espelha- se na proximidade que temos criado com as empresas: crescemos 12,8% junto dos clientes empresariais, contra a tendência do mercado, o que demonstra que somos cada vez mais vistos como um banco que apoia as empresas e a economia nacional. É um sinal de que estamos fortemente empenhados em disponibilizar soluções financeiras, mas também as soluções não financeiras, como as bolsas de estágios ou as parcerias com as universidades que possibilitam a formação especializada de gestores de empresas e diretores financeiros.
E por parte do distrito de Setúbal parece existir uma vontade notória de aumentar essa proximidade e potenciar o crescimento económico?
Setúbal sempre foi uma terra que cresceu. Teve as crises que são bem conhecidas, já foi o centro da indústria conserveira do país, mas novas indústrias têm surgido e isso mostra algo de muito importante: a iniciativa das pessoas desta terra. Basta olhar para a cidade para ver que tem evoluído. Estarmos aqui é importante para sublinhar essa vontade, essa capacidade de iniciativa.
Muita dessa iniciativa tem tido uma influência positiva nas exportações. Como é que o Santander Totta se posiciona nesse esforço?
Existem vários tipos de exportações em Setúbal, desde as que estão ligadas à indústria automóvel até ao que está ligado à exportação de gado vivo, o porto de Setúbal é cada vez mais importante para o país, para as exportações e também para a reparação naval. Tudo isto está relacionado com o crescimento económico da região, propulsionado pela inovação das empresas do distrito e nós somos um parceiro para esse crescimento. Sobre isso não há dúvidas mas há uma razão simples: somos o único banco que atravessou todo o período de crise sem problemas como outros tiveram. Os acionistas nunca tiveram que nos dar um tostão, nunca deixámos de pagar dividendos e, além disso, os aumentos de capital foram sempre feitos com os resultados em Portugal, o que nos dá a capacidade de pensar no futuro e ajudar a economia nacional e a desta região.